A EMINÊNCIA PARDA DA MILITÂNCIA



Rememorando o "não famoso" François Leclerc du  Tremblay, braço direito, conselheiro e confidente do Cardeal Richelieu, personagem que deu origem ao termo "eminência parda", justamente pela cor de suas vestes, me ponho a conjecturar sobre a presença ao longo da história, desses personagens invisíveis, que atuam nos bastidores, gerenciando conflitos, organizando estratagemas, construindo pessoas e fazendo a máquina funcionar.
Assim foi José Bonifácio, célebre  Maçom, que graças à sua  inteligência, bom senso e perspicácia, colaborou para a construção do país em que vivemos.
A história aplaude esses homens e mulheres que por opção vivem à sombra da mídia fazendo tudo acontecer.
Não atoa que a "Não famosa" Marlene Mattos, se tornou ícone na produção de um determinado programa de TV que catapultou ao estrelato uma figura que hoje ainda ostenta o título de "rainha".
Nesses tempos trevosos, onde quaisquer ideologias podem ser motivos para ir à guilhotina, não poderia deixar de citar uma personalidade lagartense que à duras penas, fez germinar e florescer a bandeira do partido dos trabalhadores em nosso município.  Discreto, parcimonioso em seus gestos e ações, é um verdadeiro expoente dos grandes pensadores de nossa terra, que mesmo em solo papa jaca não consiga operar milagres, consegue se destacar no cenário político como uma figura que transita em todos os meios; interlocutor sagaz , consegue se fazer presente mesmo sem se fazer notado.
Se a militância existe em nosso município, e se pudesse ser nomeada, "Juquinha do PT" seria o símbolo desta. Aquele que levantou bandeiras numa época onde este ato poderia ser taxado de subversão.
Um filho da terra, respeitado e admirado na esfera estadual, por seus posicionamentos firmes e por sua determinação.
Dono de bons conselhos, mesmo que no frigir dos ovos seja "atiçar pérolas aos porcos", sempre teve uma visão de línce no que tange à política e os seus desdobramentos, um cara que simplesmente admiro!

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