ENTRE A COLEIRA E A MORDAÇA!


Um fato de cunho bastante pessoal me impulsionou a fazer uma reflexão...
Não tem como negar o papel da imprensa no processo de redemocratização de nosso País e de lá para cá esse mecanismo informal de controle social, vem sendo "demonizado" pelas forças antagônicas à liberdade de expressão e de socialização da informação.
Brasil à fora conseguimos perceber a importância dos veículos de comunicação em massa, através da sanha exacerbada dos políticos em nosso país em adquirir a posse ou participação acionária nos referidos veículos.
Desde a morte de Tim Lopes em junho de 2002 e a tragédia do Jornal Francês "Charlie Hebdo" em janeiro de 2015, que a fragilidade da profissão de jornalista numa fora tão exposta; agressões a profissionais de imprensa no Brasil tornou-se algo recorrente e isso em grande parte devido ao risco inerente da profissão.
Trazendo para nossa realidade "microcósmica" fugimos das estatísticas oficiais, mas inauguramos  um precedente curioso.
Em época de proliferação de "notícias falsas" em redes sociais, o factual dá lugar ao hipotético e qualquer cidadão com um smartphone consegue facilmente ascender ao status de "comunicador".
A verdadeira imprensa, com profissionais que primam pela ética jaz soterrada nas imposições que o cotidiano de uma cidade que vive e respira política proporciona.
Cercear a liberdade de expressão ou pior, redirecionar o feeling do profissional (que como todo trabalhador precisa sobreviver de seu labor) para interesses pouco ortodoxos, não apenas fere a Democracia mas põe em cheque  a manutenção da veracidade do trabalho proposto.
Diante disso, quiçá os nossos jornalistas consigam manter em sua totalidade a integridade de suas ações, a ética, o bom senso e os princípios que regem a profissão, mas que acima de tudo consigam ter "liberdade" para poder se expressar para o grande público.

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