O "FAZER DIFERENTE" PODE SER TODA A DIFERENÇA


Já a algum tempo vem crescendo em Lagarto um movimento silencioso de eleitores (e não de lideranças) que verbaliza publicamente seu descontentamento com a politica partidária local, a ponto de grifar em negrito nos seus grupos públicos de Whatsapp que uma das regras para permanência no mesmo é não postar nada de política. Não é necessário ser "doutorando" em Marketing pra perceber que esse sinal dado pela população reflete o quão singular será o pleito do ano vindouro, pois com a popularização da internet e por conseguinte a "proliferação" desses grupos nas redes sociais, o eleitorado mais jovem (e taxativamente significativo) além de mais exigente, estará sim observando com um minucioso e cirúrgico olhar, aqueles candidatos que realmente lhe representem.

Independente da batalha "maniqueísta" em que se transforma todos os pleitos e oportunismos à parte, no meu não tão leigo olhar sobre esse momento que se instala em nosso seio, a "nova política" será erigida e fundamentada não por candidatos ou lideranças (haja vista que cada um destes possue seu próprio e resguardado interesse) e sim pelo real detentor do poder, o povo!
Àqueles pretensos candidatos (independente do cargo que postulam) que queiram de fato fazer a diferença nessa babel anunciada, precisam exercitar e de fato usar sua massa encefálica pra poder alcançar essa parcela da população que não está presa à paixões ou radicalismos. Parafraseando Milton Nascimento e já me permitindo um trocadilho, "o político precisa ir até onde o povo está" sentir de perto a realidade em que vive seus municipes e ouvir destes suas queixas e reivindicações, essa é a maneira de fazer a politica de uma forma diferente, buscando em cada cidadão o comprometimento com um projeto que seja construido tal qual um "mosaico" com a coparticipação de cada eleitor.
Acredito que o fator que será predominante para cimentar o resultado final das eleições do ano "vindo" perpassa pelo clamor que já começa a despontar nas vielas de nossa cidade, não como algo imposto ou abruptamente forçado, mas com o calor e o aconchego de uma simples pergunta...
..."Vamos fazer diferente?"

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