A MATEMÁTICA ANTAGÔNICA DAS ELEIÇÕES
Já se aproxima o Carnaval e no ritmo frenético dos samba-enredo as teclas das calculadoras imprimem no visor as probabilidades de possíveis votações de possíveis pré-candidatos, para que enfim possam ser distribuídos nas infindáveis listas de arrumação de partidos, garantindo sempre (e até com maior ênfase) que além de alcançar o provável quociente eleitoral, se possa formatar os "candidatos degraus" que servirão de escada para que os "preferiti" se sobressaiam.
Toda eleição é assim e nesta não será diferente; como já dizia o dito popular "tudo como antes no quartel de Abrantes", sem nada de novo, sem absolutamente nada de diferente.
Resta então ao eleitor (menos desavisado ou mais desatento) ser motivado a "seguir o lider" pra não ver seu voto perdido e tendo a falsa sensação que sua escolha fora "realmente sua" embarcar na forma "subliminar" de indução onde a estrela mais brilhante é justamente aquela que terá sua atenção e por conseguinte o seu "interesse".
Partindo dessa equação "nada matemática" onde a suposição e o achismo define aqueles que poderão vir a ter mais ou menos votos, fica para trás inúmeros nomes, alguns anônimos, outros nem tanto, mas que na prática jamais terão em torno de suas campanhas a mesma "estrutura" devotada aos excelsos postulantes que tem o prazer de figurar no "staff" dos maiores.
Oxalá possa essa eleição vindoura ser realmente "diferente", desbancando os matemáticos e adivinhos de plantão e possa ser (mesmo que de forma completamente utópica) igualitária e catapultando aos degraus mais elevados dessa escada tosca o resultado da verdadeira vontade popular.
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