AOS PEQUENOS... QUE PAGUEM O PREÇO DO PECADO! TRABALHADOR QUE SE FÔDA... E VIVA À OMISSÃO!


Hilário, tragicômico... degradante! Acredito que consegui resumir em três palavras o fruto da análise econômica do governo federal em contraponto à pandemia que parou o planeta.
Na contramão da maioria dos países sérios e dignos de nota, o nosso decerto hoje, figura como a icônica demonstração da mais pura mediocridade e ignorância de uma nação outrora em desenvolvimento, que hoje sequer consigo qualificar numa escala aceitavelmente  civilizada.
Enquanto em rede nacional, o representante maior e mandatário do executivo, contrariando a ciência e a tecnologia que apontam o isolamento social como forma de conter esse problema mundial que em nada tem haver com religião ou credo; o mesmo buscou salvaguardar os hiper empresários (doadores de campanha) que possuem milhões em suas folhas de pagamento e por conseqüente bilhões em indenizações trabalhistas, em contraponto aos milhares de trabalhadores informais que mesmo significando um peso morto na balança real da economia, é quem faz o nosso mundo girar...
O que dizer dos gondoleiros de Veneza (na Itália) trabalhadores informais, que são as maiores vítimas da escolha tardia de um governo obtuso?
E os vendedores de "paella" na Espanha, qual pasteleiros das ruas de Sampa, que como ambulantes não terão  Amparo pelo governo nas suas perdas diárias.
Pois bem, me  fixando na nossa realidade "papajaquence", vejo uma administração engatinhando na sua forma de agir, priorizando o que é politicamente mensurável, e esquecendo completamente  que ao contrário de Itabaiana ( cidade que cresce em ebulição consoante com seu comércio), Lagarto vive da informalidade que na prática  significa o termômetro da economia que faz a "nossa roda" girar; do vendedor de acarajé da Filomeno hora, ao vendedor de chapéu da Pça Silvio Romero (G. Barbosa), ao vendedor de amendoim da Pça do tanque grande, à "nenem" do cachorro quente (que acompanha todas as festas da cidade), nosso municipio depende de uma centena de ambulantes e comerciantes informais, que faz engrenar a economia do lugar. Que o "Desgoverno Federal" nos ignore por não conhecer a nossa realidade é até  aceitável, mas isso não podemos admitir do poder executivo local, tampouco do legislativo "papajaquence" que cônscios da realidade que vivemos, conseguem (acredito) mensurar a aflição  que passamos, por saber que essa economia informal (e que formalmente nos mantém) não fora amparada pelos "DEUSES" do Planalto, nem tampouco pelos "Vassalos" locais.
A pandemia passará, a crise das empresas "orgulhosamente" constituídas também passará, mas ouso perguntar... quem cobrirá o "rombo", quem pagará os "pecados" dos pais e mães de família que possuem a informalidade como a forma mais honesta de sobreviver e subsistir ?
Eu conheço um vendedor de geladinho que à cada feira, circula em 10 de cada 10 ônibus ou vans estacionados na Pça  do tanque grande, que depois da "quarentena" forçada, ví chorar feito criança próximo à "Rosa de Saron" porque não sabia o que levaria pra casa naquela sexta-feira morta...
Apenas pensei, se fosse numa cidade tão civilizada quanto Itabaiana, que tem um CDL includente, decerto esse pai de família teria quem o protegesse, ou no mínimo ligasse por sua causa. Mas em nossa cidade, lêdo engano!
Todos sabemos que o CDL local nada mais é que o "CLUBE" de Dirigentes Lojistas (sem nenhuma comparação ao Clube do Bolinha), como o nome o define, sem nenhum representante dos pequenos comerciantes em seus quadros, (leia-se pequenos empreendedores  de periferia), por isso LAGARTO jamais chegará ao nivel "comercial" de sua vizinha  "ceboleira", pois na terra serrana, o comércio seja micro ou macro, têm quem o defenda, pois possuem a consciência que de seu labor, vem o fruto que sustenta os "cofres da viúva".
Na nossa realidade, que penem os sem "pedigree"...
A palavra de ordem aqui será sempre a OMISSÃO!
E àqueles que ousarem pensar ou proferir o pensam... "crussifiquem-os"

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