SERÃO DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS?
Desde a aprovação pelo congresso da lei da ficha limpa, já vimos serem barrados nas eleições passadas inúmeros políticos tradicionais Brasil afora, de norte a sul do país.
Recentemente com movimentos que pregam a "moralização" na política Brasileira, grupos se organizam para disputarem espaço nas eleições municipais vetando toda e qualquer aliança com nomes que estejam envolvidos em escândalos ligados à administração pública, e isso fortalece para o eleitor a convicção de que a política partidária está tomando um outro rumo.
No nosso Estado isso vêm tomando forma a partir da eleição de nomes "novos" sem o vício da politicagem, servindo de exemplo pra uma parcela da população que prega a ética na política e por conseguinte mais transparência e a valorização dos candidatos "ficha limpa".
Isso sendo cumprido à risca pelas agremiações partidárias que pregam essa "renovação na política" de certo poderá vir a nortear uma outra conduta que servirá de exemplo para às gerações futuras.
Em Lagarto por exemplo, o movimento da nova política vem reiteradas vezes afirmando não fazer qualquer tipo de aliança com candidatos ou candidatas que tenham em seu Curriculum algum tipo de mácula que possa ser enquadrado na lei da ficha limpa. E isso dentro da perspectiva traçada pelo referido movimento, vem sobretudo servindo de parâmetro para conquistar a atenção de possíveis eleitores. Louvável até!
Mas diante de uma diretriz tão rígida e tão bem pontuada, me pergunto porque em outras cidades (como as nossas circunvizinhas) esse princípio não está sendo seguido com tanto afinco?
Seriam então dois pesos e duas medidas?
Esse tipo de comportamento caberia no movimento (inovador) da nova política sergipana?
Que seja o tempo a falar por nós...
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