OS REVERSES DA DISPUTA
Diante de uma eleição completamente atípica e surreal (haja vista as proibições decorrentes da pandemia do COVID19) o eleitorado de uma forma geral, espera sequioso o debate plural e o desenrolar das propostas de políticas públicas que venham a beneficiar nossa população; longe disso, fica mais que evidente que o precioso tempo do eleitor está sendo tomado por um acúmulo exacerbado de insultos, provocações e coisas "afins" que ao invés de aproxima-lo e fazê-lo um partícipe desse momento ímpar (as eleições de novembro próximo) só o afasta desse que poderia ser um cenário extremamente participativo e engrossa a fileira dos que dizem não mais acreditar na "famigerada política partidária".
Se na nossa vida fomos educados para valorizar os princípios de lealdade, fidelidade e ética, parece que quando o assunto é eleição, tudo isso deixa de ser importante para valorizar apenas a capacidade "rasteira" de desvirtuar o que deveria ser um exercício de cidadania.
Já estamos nos aproximando do período de 45 dias da disputa "de fato e direito" e neste sentido me pergunto, se ainda na pré-campanha estamos baixando o nível do bom senso e do tolerável, O que esperar na reta final propriamente dita?
Os futuros candidatos deverão levar para o campo os seus santinhos e suas propostas ou coletes "à prova de balas"?
Com limitações ou não, acredito que o trabalho dos que pleiteiam um cargo eletivo não deverá ser virtual, precisará ser presencial e sem pantomimas ou meias palavras... O eleitor espera e merece todo o respeito que lhe é devido.
Fica a dica!
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