O "Pequeno" é destaque na próxima eleição.


 
Se levarmos em conta que dos três poderes constituídos, dois deles passam pelo crivo popular, podemos afirmar que na realidade a eleição ainda não terminou.

Fazendo uma comparação com o modelo eleitoral americano, a população (quando se trata do legislativo) escolhe apenas seus "delegados" ou representantes, contudo são eles (no caso os 17) que definem quem assumirá o segundo poder constituído.

Como na maioria dos municípios brasileiros os tais representantes não possuem  uma consciência real de seu papel nesta equação, na maioria das vezes utilizam de seu voto apenas para acompanhar a indicação do executivo, sem na realidade pesar as consequências disso.

Talvez por isso a população não consiga vislumbrar a atuação legislativa (de fato) nas suas cidades, outrossim, precisamos (neste caso específico) salientar que ao menos em nosso município, nos últimos dois anos a CML passou de coadjuvante à protagonista, quando elegendo uma "mesa diretora" independente, fez valer o seu papel singular de órgão fiscalizador.

Analisando a recém eleita formação da "casa", percebe-se que (se levarmos em conta a fidelidade partidária e os eleitos de cada agremiação) o caminho "natural" seria o de a mesma permanecer como poder independente, cônscio de suas obrigações constitucionais e buscando equilibrar a balança nesse jogo político local.

Contudo, sabemos que em nosso local "na prática a teoria é outra", mas se a matemática andar em conjunto com o bom senso e com a fidelidade de princípios, poderá ser "o pequeno" a definir o resultado dessa tão disputada eleição vindoura (leia-se 01.01.2021).

Apesar de para o cargo majoritário o Cidadania só ter alcançado 1.660 votos, na proporcional obteve mais de 5.000, o que lhe garantiu 02 "preciosas" e "qualitativas" cadeiras na câmara; isso em tese coloca nas mãos do partido capitaneado pelo Senador Alessandro em nível estadual, ser o fiel da balança e decidir se a Câmara Municipal de Lagarto continuará como protagonista ou voltará a ser coadjuvante.

Analisando os dois nomes eleitos pela sigla, podemos acreditar que ao menos em nosso município os poderes constituídos continuarão independentes.

Isso é : se no ninho do gavião os eleitos não mostrarem as unhas e pensarem no seu próprio umbigo (e não naqueles que o elegeram). Ficando a dica para o "entorno" do povoado Brasília e região do Jenipapo.

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