O que realmente falta para a Colônia 13 virar cidade?
Acredito que esta seja uma pergunta que passa na cabeça de muitos moradores da região, por mais que em sua maioria possa desconhecer os trâmites para tal empreendimento.
O que de fato chama a atenção é que nas últimas legislaturas, o maior povoado de Lagarto ( salvo engano com amis de 30.000 habitantes em todo o seu entorno) sempre teve mais de um representante na CML inclusive contribui e muito na eleição proporcional para ocupantes da ALESE; então como justificar que toda vez que essa discussão vem à baila, se perde no silêncio inclusive dos representantes da região?
Segundo a constituição do Estado de Sergipe em seu Artigo 12, parágrafos 2 e 3; Artigo 46 inciso V, a criação, incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios
far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar
federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações
dos municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade
Municipal, apresentados e publicados na forma da lei; sendo assim e Lagarto tendo já há algumas legislaturas, representantes (no plural) na ALESE, levando-se em conta que este desejo é algo recorrente entre os moradores da região, porquê numa fora iniciado um estudo de viabilidade ou pleiteado a realização de um plebiscito neste sentido?
Dizer que é falta de vontade (ou boa vontade) política seria deveras sucinto, quando analisamos pela óptica do que o município sede perderia de fato e de direito. Contudo não podemos tapar o sol com a peneira no tocante a participação da colônia 13 na arrecadação total do município, sem falar que em tese isso seria o primeiro passo para que movimentos emancipatorios fossem fomentados em localidades como Jenipapo e Brasília.
Verdade seja dita, no Brasil se cria municípios com muito menos da metade da população atual do povoado em questão, sendo a própria legislação federal que versa sobre esse assunto um norteador que viabilizaria essa discussão em nossa cidade.
Emancipar política e administrativamente a Colônia 13 é uma questão de Justiça para um povoado com tamanha importância na economia, cultura e desenvolvimento de Lagarto; contudo enquanto nossos legisladores (tanto estaduais quanto municipais) preferem o silêncio e falta absoluta de ação, a Colônia 13 ficará sempre à margem quando o assunto for "melhorias efetivas" para a sua população.
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