Os tempos são outros... Que venha o controle social!


 Foi-se o tempo que na história cotidiana de Lagarto, era mister o ente político em ascenção interromper ou desfazer o que seu antecessor construía (que diga a famosa fonte luminosa, e as saudosas lanchonetes do Balneário Bica), numa cidade pólo, em franca possibilidade de transformação estrutural (com o advento do Hospital do Câncer do Nordeste), há coisas que de fato não conseguem passar mais despercebidas, haja vista que a ferramenta da internet e o surgimento das redes de compartilhamento social, muniram o cidadão com o armamento necessário para exercer seu maior poder... O controle sobre tudo aquilo que compete ao "Social".

Os dois poderes constituídos com maior proximidade com a população (executivo e legislativo) são monitorados com mais afinco, por pessoas que mesmo não possuindo "know-how" para argumentar com fundamento sobre determinada demanda, consegue de fato acompanhar e se impor em situações antes inimaginadas.

Prova disso são as sessões do legislativo, cada vez mais acompanhadas e discutidas nas redes sociais, mesmo à contragosto de algumas vereanças, que não conseguem compreender nem alcançar o jugo daquele que de fato é eleitor, ainda impingem um tom autoritário a cada vez que seus pronunciamentos ou posturas, geram críticas nos inúmeros grupos de whatsapp...

Vivemos um outro momento, onde a transparência e o acompanhamento em tempo real das discussões políticas em nosso município (que interferem diretamente na vida da população) são verificados, analisados, discutidos e julgados com a mesma rapidez como são proferidos...

Não existe como num país democrático, com liberdade de imprensa e de expressão cidadã, retroagir para uma cegueira que outrora era tolerada mas que hoje não mais cabe.

Quem acompanha as redes sociais, os grupos de whatsapp ou Instagram/Facebook, são pessoas que outrora não se interessavam por política partidária (e por isso tudo corria solto) mas que atualmente se outorgam de fiscais de tudo aquilo que é público... A CF de 1988 permite esse tipo de protagonismo!

Classificar esses cidadãos de "desocupados" só reitera o fato de que na verdade precisamos urgentemente de uma renovação QUALITATIVA na câmara municpal, pois todo e qualquer ente político, independente de sua posição, precisa aprender a aceitar dois fatos largamente claros:

1) possuem cargo eletivo quem o povo escolheu e como tal tem responsabilidade para com aqueles que lhe outorgaram o mandato.

2) ninguém, absolutamente ninguém está acima do Jugo popular.

Isso chama-se democracia!

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