Nota de Falecimento, Convite...

 


Sabemos que atualmente a "primissa" é comunicar-se, ou seja, se fazer entender... Fato!

Contudo, quando se trata de personagens que trazem em seus ombros o peso de um cargo eletivo e consequentemente uma representação legislativa, a qualificação para tal cargo vem à baila...

Se formos analisar os legislativos municipais Brasil afora, percebemos (horrorizados quanto eu) o assassinato de nossa gramática por (em tese) aqueles que no mínimo deveriam conhecê-la e a partir daí, respeita-la.

Assistindo sessões virtuais de diversas câmaras municipais, me pus a refletir quanto à qualificação mínima daqueles que em tese, representam o povo com status de "autoridade".

O Tribunal Superior Eleitoral veta àqueles que não possuem escolaridade o direito de serem votados e mais, determina a escolaridade mínima exigida para os cargos eletivos em todos os níveis.

Então, se hoje somos surpreendidos por autoridades Legislativas que sequer conseguem compreender um texto que lhes apresentam à frente dos olhos (seja projeto, ata, requerimento) votando inclusive sem se dar conta do que se trata, muito se deve ao fato de o eleitorado também não se qualificar, ou exigir o mínimo de qualificação para aquele que se postula como tal.

Acredito que, para qualquer profissional ( em qualquer área exceto a política) existe critérios rigorosos de graduação... Então porquê justamente no local onde as leis são construídas (aquelas mesmas que temos a obrigação de respeitar e seguir) o nível de conhecimento é tão flexibilizado?

Foi-se o tempo do "nós vem, nós vai, nós vorta" precisamos evoluir, precisamos qualificar nossos representantes, até porque dói nos tímpanos daqueles que passaram um período significativo de suas vidas estudando, ouvir de autoridades constituidas no exercício de suas funções, demonstrar o claro desconhecimento da leitura...

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