O Remanejamento do Bom Senso...


 Assistindo a sessão da Câmara no dia de hoje (10.06.21) tive o prazer de ver (enquanto cidadão) via YouTube, o protagonismo da casa legislativa no tangente às suas prerrogativas básicas.

Na ordem do dia, foi apresentada a emenda modificativa 01 que dispõem sobre as diretrizes para lei orçamentária para o exercício de 2022, ficando autorizado o poder executivo o Remanejamento limitado à 5% do orçamento.

Mesmo o executivo pedindo 80%, permanece segundo o projeto o percentual anterior... Isso, inegavelmente é um avanço (fato) pois delega à CML a autorização de todo e qualquer remanejamento de recurso do orçamento superior a esse percentual.

Mesmo com a fala contrária do Exm° Vereador Gilberto da Farinha ( que como bem lembrou o presidente, votou a favor dos 5% na Legislatura anterior, quando era oposição) que lamentava o fato, podemos perceber que nessa Legislatura, os edís cônscios de seu papel enquanto órgão fiscalizador, continuam utilizando de sua prerrogativa constitucional para fiscalizar a destinação do erário público.

Isso é digno de nota, e preciso enquanto cidadão, parabenizá-los.

Momento surreal durante a votação da referida emenda, foi quando solicitado (pelo ilustre Presidente da casa) que "os vereadores que aprovassem permanecessem como estão", a permanência do edil eleito do povoado Brasília, em sua cadeira, da mesma forma que entrou na câmara (estático), motivou um arroubo do Vereador Gilberto, em lembrá-lo que se permanecesse sentado, estaria aprovando a referida emenda.

Nesse ponto me questionei (mas imediatamente o Vereador Alex Dentinho lembrou ao ilustríssimo edil do Jenipapo, que respeitasse a opinião do outro) até onde os nossos edís votam por consciência do que tramita no momento, ou apenas por imposição do "lobby" executado momentos antes e inclusive (pelo ZAP) no decorrer das sessões.

Ficaram em pé, discordando da emenda supressiva, os vereadores Rubinho do Tanque, Valmir de Carinho, Gordinho da Laranja, Dwitht do Assentamento e Gilberto da Farinha.

Mas como bem lembrou os vereadores Mateus Correia, Josivaldo Alves e o Próprio Presidente, a Câmara jamais se negou a aprovar remanejamentos de recursos, desde que estes viessem com sua destinação justificada... Isso é transparência, isso é respeitar o dinheiro da população (e votar pensando na população).

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