"Fim de Feira" ou "Fim da Feira"?


 Um tema surrado aos extremos (tanto que se fala a respeito) que serve como reflexo da absurda situação, não apenas dos feirantes, mas da própria feira livre de Lagarto.

Quem comercializa cotidianamente no local, consegue descrever o quão esta vem diminuindo a cada semana; encolhendo, subjugada pela inércia dos órgãos competentes que longe de oferecer incentivos, constrói obstáculos para os pequenos poderem dispor de seus produtos para a população.

Não irei entrar no mérito das taxas cobradas, ou da manutenção quase que inexistente do Mercado José Correia Sobrinho, me focarei naqueles que no entorno, à cada feira são impedidos de comercializar suas mercadorias.

A situação econômica pós Pandemia ajudou (fato) na pouca circulação de dinheiro entre a população, refletindo diretamente no poder de compra e por conseguinte na quantidade de boxes que simplesmente fecharam as portas.

Contudo, percebemos que as queixas constantes daqueles que movimentam o comércio popular do entorno do mercado, constroem uma radiografia do problema, que em tese já passou de ser resolvido.

Frequentador da feira livre, anseio por demais poder encontrar fiscais de postura atuando na organização desse "patrimônio" de Lagarto, mas o que percebemos é a presença ostensiva de pseudos-fiscais, que sem qualquer tipo de sensibilidade no trato com o "outro", hostilizam aqueles pequenos, que só possuem as ruas para poder comercializar seus produtos.

Impedir, coibir, sem apresentar uma solução plausível para o problema, chega a ser desumano.

Hoje os comerciantes do entorno, iniciaram um protesto (não é o primeiro) que espero, sensibilize as autoridades constituidas, para que num esforço (espero) conjunto, possamos garantir a manutenção dessa feira que já foi gigantesca (regional...) E que hoje se resume apenas a um celeiro de problemas.

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