A Vergonha fica ao largo...


 Deparei-me agora a pouco (15:03hs do dia 30.11.21) com nota ( oficial, pois foi publicada no site do partido e já fora publicada pelos maiores veículos de imprensa do país) assinada pela Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores, em resposta a atitude do Senador por Sergipe e integrante da supra legenda partidária, em votar contra a transparência do "orçamento secreto" em sessão conjunta do Congresso Nacional.

Segundo explicitado na nota( oficial, a partir do momento que fora publicada no site do partido) o voto do Senador por Sergipe vai de encontro ao pregado pela sua agremiação partidária, isso claro que pra qualquer leigo é um fato.

Contudo duas perguntas me vêm à mente e preciso externa-las... 

1- Por qual motivo para o referido Senador da República a nominação dos beneficiários do orçamento secreto (segundo decisão do STF) fora suficiente para que o mesmo, contrariando o pregado pelo estatuto do partido, votasse pela manutenção do anonimato? (Sem falar que estamos tratando de dinheiro público).

2- Enquanto Sergipanos e eleitores do Estado de Sergipe, como podemos confiar o Governo à um ente político que primou (através de seu voto) pela manutenção da não-transparência no tocante à emendas com recursos públicos?

Que o tempo, até agora senhor da razão, possa me responder a essas questões...

Contudo, coaduno com a premissa de quê, precisamos de um estadista que consiga recuperar nosso país e a imagem deste, diante do restante do planeta. 

Sendo assim, nós que somos (como eu) filiados ao Partido dos Trabalhadores, não deveríamos ser os primeiros a dar o exemplo?

Ao que parece, o pau que quebra em Chico jamais será o mesmo que quebra em Francisco.

Existe uma distância enorme (pontuada por inúmeros interesses) entre os dois atores dessa anedota.

Mesmo triste, ( pois li a nota no site oficial do partido, onde tenho acesso a área restrita a militantes) continuarei acreditando em meu partido e no seu provável candidato à Presidência, que conseguiu se livrar de todas as acusações à ele imputadas pela famigerada lava jato. Agora me pergunto novamente, como posso ir casa a casa do eleitorado comum, sem um farto conhecimento da política, justificando pedir um voto a um possível candidato que contribuiu para a manutenção da safadeza com o dinheiro público sem a necessidade de publiciza-la?

Prefiro me calar e engolir todas as intempéries que ouvirei até o pleito de 2022 a respeito de existir no meu partido, dois pesos e duas medidas.




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