Cadê o Procon de Lagarto?


 Muitos absurdos ocorrem no comércio de Lagarto que constrange e inibe consumidores, justamente por em nossa cidade não existir um Procon, contudo nos municípios onde o órgão não exista, cabe ao ministério público zelar pelos direitos dos consumidores. 

Agora a tarde, acabei de passar por um constrangimento desnecessário no estabelecimento que existe como prosseguimento do posto de Bento. 

Como cotidianamente faço (e o fiz ontem no final da manhã) me dirigi ao referido estabelecimento para comprar os meus cigarros (poderia inclusive ter sido apenas uma bala) e de pronto saquei o meu cartão (elo) de débito, já que utilizo essa forma de pagamento para todas as minhas transações comerciais, ao qual de pronto, fui comunicada pelo atendente que só poderia efetuar a compra via pix ( inclusive utilizo de vez em quando). Claro que tal afronta ao meu direito enquanto cidadã e consumidora me causou um choque. O mesmo atendente fez questão de frisar que tinha recebido ordens para tanto. 

Incrível... Ontem mesmo ao final da manhã comprei o mesmo produto utilizando meu cartão de débito, jamais iria me assujeitar a ter de efetuar a compra de outra forma.

E neste ponto, solicito tanto do MP, quanto dos causidicos de Lagarto que me esclareçam: a modalidade débito, dos cartões em circulação, só permitem efetuar compras se saldo houver na conta... correto?

Desde quando o estabelecimento comercial à seu bel prazer pode definir o que o consumidor deve comprar nessa referida modalidade? Acredito que no Código de Defesa do Consumidor deva ter algum artigo, parágrafo ou inciso que garanta ao mesmo a autonomia ora cerceada pelo estabelecimento. 

Por mais que hajam alguns que afirmem Lagarto ser outro país, não é verdade! Nossos consumidores (principalmente os menos esclarecidos) não podem continuar passando por esse tipo de constrangimento. 

O referido estabelecimento decerto perdeu um cliente; fato. Contudo, esse alerta de uma forma geral pontua o que nós consumidores passamos no comércio Lagartense e que até por falta de atitude, deixamos passar.

Basta! 

O consumidor no nosso país possui uma lei específica que norteia seus direitos e deveres.

Quiçá esse tipo de estabelecimento possa respeitar os consumidores, os clientes, pois qualquer neandertal sabe que o comércio é simbiótico... a relação cliente / fornecedor é o que faz o comércio existir. (E olhe que neste aspecto, não estou falando de o mesmo não ter seus funcionários utilizando máscara ou disponibilizar álcool em gel para os clientes, conforme os protocolos sanitários,  mas acredito que a Vigilância Sanitária de Lagarto à seu tempo irá verificar)

Me senti desrespeitada no meu direito e envergonhada pela forma como nós clientes, somos tratados por esses estabelecimentos que vivem do que depositamos em seus caixas.

À CML, Lagarto já passou da época de ter uma sede do Procon...

Fica a dica!

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