et stans ovans praeses
Coincidente ou inusitado, fato é que, no dia em que se comemora a Proclamação da República Federativa do Brasil, depois de sucessivos "memes" exaustivamente publicados pela imprensa internacional relativos à atos do atual presidente de nosso Estado, o Parlamento Europeu, ovaciona e aplaude de pé (literalmente) o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que numa verdadeira demonstração de patriotismo, elencou ponto a ponto, todas as dificuldades por qual passa nosso país, apontando soluções dignas de um verdadeiro estadista.
"A melhor forma de melhorar o Brasil é colocar o "povo" no "orçamento " e os "ricos" no "imposto de renda"", uma frase Emblemática mais repleta de sentidos e de verdade!
Não obstante em seu discurso, o ex-presidente fez questão de lembrar algo que toda a imprensa internacional está farta de saber, da negligência do atual governo no enfrentamento ao Covid-19, do incentivo a prescrição de remédios sem nenhuma eficácia para tratamento ou combate ao vírus (referendado por órgãos internacionais de saúde), e do absurdo quantitativo de mortes de cidadão brasileiros, que em tese (segundo a própria Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal) poderiam ter sido evitadas se o país, o governo brasileiro, tivesse adotado as medidas de controle que a grande totalidade dos países do mundo seguiram.
Para um "estadista" que deixou o governo com mais de 87% de aprovação popular (fato divulgado por todos os veículos de imprensa na época), Lula fez críticas profundas à atual situação econômica, fazendo um comparativo (ao menos no seu governo o povo não disputava ossos com os cães, tampouco revirava lixo em busca de comida) com à época de seu governo, e apontando saídas coerentes que nada mais são que pérolas jogadas aos porcos, quando estas mesmas são verbalizadas em solo nacional.
Fato é quê, enquanto o atual mandatário da nação proferia inverdades em Dubai, (fato esse também noticiado pela imprensa nacional), no Parlamento Europeu, Lula deixava claro que para salvar o Brasil desse equívoco em forma de governo, alianças podem ser construídas com o objetivo primevo de salvaguardar o bem estar da população brasileira, a preservação ambiental e dos povos indígenas, a manutenção de nossa cultura, o combate ao racismo, misoginia e lgbtfobia, enfim, a efetiva atuação no sentido de fazer valer o artigo 5° de nossa carta magna.
Assisti o discurso na íntegra, e nesse ponto, faço o mesmo que os integrantes do Parlamento Europeu... aplaudo de pé!
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