Deu na Juventude FM... ex-deputada busca macular a política sergipana.

 Assistindo o programa diário da Juventude FM, ouvi atentamente aos áudios divulgados de uma "entrevista" da ex-deputada federal Cristiane Brasil que tinha apenas uma finalidade, macular a imagem de uma liderança política sergipana.

Longe de entrar no mérito da desavença e como ao contrário de muitos, possuo memória, preciso lembrar que a ex-deputada presa na 2a. fase da operação catarata em 2020, depois de não conseguir sua reeleição à Câmara Federal pelo Estado do Rio de Janeiro (obteve apenas 10.002 votos em 2018 em relação aos 80.000 de 2014) também foi exonerada em 2021 da Alesp, 09 dias depois de ser nomeada assessora parlamentar.

Como os eleitores e a população serigipana não têm obrigação de conhecer políticos de outras regiões, cabe também lembrar que a ex-deputada é filha do também ex-deputado Roberto Jefferson que teve seu mandato parlamentar cassado em 2005 após denunciar sem provas o escândalo do mensalão (CNN política) e recentemente preso por determinação do Ministro Alexandre de Moraes por incitar a população a atos antidemocráticos.

Para Moraes, os elementos apresentados pela PF “demonstram uma possível organização criminosa – da qual, em tese, o representado [Roberto Jefferson] faz parte do núcleo político – , que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais, como o Supremo Tribunal Federal e o próprio Congresso Nacional”.

Pronto, a partir de agora então posso entrar no mérito das acusações feitas e veiculadas na imprensa lagartense (através da Juventude FM) e sergipana (através da rádio que a ex-deputada deu a entrevista) contra o sergipano Rodrigo Valadares (independente do cargo que ele ocupa).

Minha pergunta enquanto profissional de imprensa é bem clara e direta... qual o interesse de cidadãos cariocas que já possuíram cargo eletivo se prestarem a entrar no ar num programa local (cuja a audiência por maior que seja aqui, fica a anos luz de distância da audiência de uma rádio comunitária fluminense) apenas pra "lavar roupa suja" e buscar macular a imagem de um cidadão sergipano que ocupa atualmente um cargo eletivo?

Pelo curriculum vitae dos acusadores, enquanto cidadã e eleitora, prefiro arregalar meus olhos e fazer dos meus ouvidos "moucos".

Analisemos o que vem nas entrelinhas, prestemos atenção no que não é dito... no que fica subentendido... 

Somos Nordestinos sim... somos do menor Estado da federação sim... mas não somos gado! Temos cérebro e sabemos usa-lo.

O mal de todo sabido é pensar que o resto do mundo é besta... somos bairristas sim. E se alguém tem de falar mal ou bem dos nossos representantes eleitos, somos nós. E apenas nós que os escolhemos.

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