Caso F.... do Jenipapo. Vai dar em quê? PORRA NENHUMA!!!
Um caso que se arrasta desde o ano passado teve seu ápice há alguns dias, quando as redes sociais de Lagarto e os programas radiofônicos resolveram colocar à baila.F... um adolescente cego de 14 anos, morador do Povoado Jenipapo, desde o ano anterior e já no início deste ano letivo, mesmo tendo seus direitos assegurados pela Constituição Federal de 1988, não consegue exerce-los de maneira plena.Antes de questionar a quem quer que seja sobre o fato, preciso inquirir a OAB de Lagarto, através da sua Comissão de Direitos Humanos se: vocês foram eleitos para fazer diferente e aproximar a "Ordem" da população, então cumpram o prometido em campanha. Já teve tempo suficiente desde a posse para que as comissões da "Ordem" possam atuar.Nas duas entrevistas que fiz com o então candidato e depois com o Presidente eleito e empossado, fiz questão de frisar que enquanto imprensa iria e irei cobrar as promessas de campanha.Agora vamos aos fatos noticiados pelos veículos de imprensa:Fato é que F... um adolescente de 14 anos, morador do Povoado Jenipapo, por falta de uma escola de "braille" em nosso município, precisa se deslocar periodicamente para a capital sergipana, para exercer seu direito constitucional de ser alfabetizado no alfabeto específico para a sua deficiência.Acompanho enquanto Jornalista e Cidadão a dificuldade que a família do mesmo têm em conseguir transporte para o mesmo desde o ano passado (através dos apelos feitos no programa diário da Jenipapo Fm) através de falas, áudios e entrevistas com seus familiares nos programas da rádio web.Ontem na sessão da CML, 3 dos 17 vereadores se manifestaram na tribuna sobre o referido tema, pela ordem:Vereador Josivaldo AlvesVereador Mateus CorreiaVereador Genisson FontesNão obstante, o Instagram do "assertivo" publicou um post ( com alguma reserva ao expor a foto do menor de idade) narrando a problemática após um vídeo feito pela família do menor "viralizar".Hoje sexta 18.03, antes de começar a escrever esse artigo, entrei em contato telefônico com o Exm° Sr Magson Almeida, Secr. De Educação do Município, questionando do mesmo se tinha conhecimento do caso e questionando quais as providências estariam sendo tomadas para garantir ao menor, o seu direito expresso na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).Abaixo transcrevo "ipsis litteris" a resposta enviada pela Assessoria de Comunicação do Exm° Sr Secretário:"A Prefeitura de Lagarto vem a público informar que, com o início de ano letivo, muitos ajustes ainda estão sendo feitos, a exemplo do transporte escolar, que aumentou consideravelmente o número de alunos.A Secretaria da Educação está desde o início realizando ajustes de rotas, dos horários e da necessidade de mais veículos para minimizar os transtornos dos nossos estudantes, inclusive os que possuem deficiência.A equipe técnica da Semed, a pedido da prefeita Hilda Ribeiro, já viabilizou um novo veículo para que comporte todos os alunos e seus acompanhantes para outra cidade, afim de melhorar seu aprendizado. Em breve, um carro com mais espaço estará servindo a eles."Diante do fato em epígrafe e ouvindo as partes envolvidas (a família do menor através do divulgado nas redes sociais e do órgão competente através da nota acima) mais uma vez reitero o meu apelo à Ordem dos Advogados do Brasil, cuja "Comissão de Direitos Humanos" é conhecida nacionalmente e internacionalmente pelo seu trabalho frente à luta das minorias, que se posicione e busque via terceiro poder da República, a solução pra essa demanda que por hora, serve apenas de estopim POLÍTICO numa cidade que não se respeita e nem tampouco seus cidadãos.Finalizo dizendo que: Uma cidade que se preza e se respeita, jamais se utilizará da deficiência (do poder público ou equivalente) do Estado para expor a alheia.
E quando falo "Cidade" não me refiro à gestão e sim ao coletivo humano, social e político.
Paz e Bem!
Oferecimento:
Comentários
Postar um comentário