Mulher vota em Mulher?


 Comemoramos recentemente os 90 anos da conquista do voto feminino com uma triste estatística... apesar de ser a maioria do eleitorado (tanto no Brasil quanto em nosso Estado de Sergipe) percebemos a ínfima representação feminina nos legislativos das 03 esferas governamentais (a saber, Câmaras Municipais, Legislativos Estaduais e Câmara Federal) e isso se deve ao fato concreto de que "mulher não vota em mulher".

Engraçado é que, quando falamos em corrupção na política (com processos transitados em julgado, cassação de mandato, prisão, pizza etc...) as mulheres estão como sempre, beirando a invisibilidade; prova cabal de que a presença feminina ainda é sinônimo de honestidade e compromisso (claro que com algumas poucas exceções).

Mas aí eu me pergunto, o porquê de insistirem com quotas para candidatas mulheres nas eleições (30%) com à condição "sine qua non" de as possuir, para poder registrar a candidatura dos 70% restante de candidatos homens, se na prática as candidatas registradas por força de lei, não possuem nenhum apoio dos agrupamentos políticos?

Graças a uma resolução (hoje lei) elas têm garantido esse percentual mínimo exigido no momento do registro de candidatura, mas para quê? Para na sua sua grande maioria servirem de laranjas para as candidaturas realmente importantes?

Não será esse o fator principal do descrédito do eleitorado feminino nas suas "representantes"?

Até quando pós pleito, ainda veremos em nosso país menos de 10% das vagas ocupadas por mulheres em todas as esferas?

A vergonha é um fato, mas pior que isso é saber que nada vem sendo feito pra sensibilizar o eleitorado feminino à se valorizar... na política, tal qual no nosso cotidiano o machismo fala sempre mais alto.

Se no dito popular "por trás de um homem de sucesso existe uma mulher", na política " por trás de toda mulher existe um homem que manda e ordena".

Um dia essa realidade irá mudar...

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