O Perigo sobre duas rodas!
Quando se fala em "delivery", duas coisas precisamos pontuar...
Com a evolução da pandemia da Covid-19 no período de 2020 até a presente data, o comércio realizado pela Internet com entrega em domicílio cresceu vertiginosamente em nossa cidade, prova disso foi a expansão do aplicativo mais utilizado pelos papajaca que tem como referência a côr roxa...
Todavia algo que a população já percebeu, não serve de parâmetro para a melhoria do serviço... "a entrega ".
Sou cliente assíduo dessa modalidade de serviço, desde a compra que normalmente realizaria presencialmente num mercadinho, até farmácia ou comida já manufaturada e volta e meia tenho queixas (não dos produtos comercializados) com os pseudos-entregadores.
Fato que em nossa cidade (acredito inclusive pela falta de aparelhamento) não existe uma fiscalização por parte dos órgãos competentes (guarda-municipal, Agência Reguladora, etc...) direcionada a estes "oferecedores do serviço" (vou me esquivar de nominar "profissional") que normalmente em vias públicas, agem como se numa competição de velocidade estivessem, a qualquer hora do dia ou noite; não bastasse esse inconveniente, ainda somo ao serviço oferecido à população, a falta de seleção das pessoas que o realizam...
Eu enquanto cliente posso falar de cátedra sobre o assunto... pessoas mal educadas, sem cortesia, que na maioria das vezes entregam a mercadoria ( normalmente com um tempo superior ao esperado) sem cumprimentar o cliente e por várias vezes (comigo acontece) sem sequer descer do veículo.
Não obstante ainda tem outros entraves... quando solicitamos o serviço lá no aplicativo roxinho, na comanda precisamos descrever o endereço com ponto de referência, forma de pagamento (se debito ou crédito) e na maioria das vezes, precisamos estar atentos (as) pois os mesmos ao que demonstram, não sabem ou não se preocupam em ler a comanda, seja pra encontrar o endereço (buzinando insistentemente na casa ao lado) ou para verificar o que foi pactuado na hora da compra.
A atividade comercial é algo simbiótico... empresa e cliente precisam um do outro. Isso é fato.
Então porquê em Lagarto não se tem uma fiscalização (por parte dos órgãos de controle) e uma seleção (por parte das empresas) desses pseudos-profisionais?
Até quando iremos ser reféns de uma turba mal-educada, sem nenhum tipo de qualificação para poder atender bem...
É o mínimo que se espera!
Muitas vezes o produto oferecido é de qualidade, mas perde justamente no tocante ao atendimento. Numa loja ou empresa qualquer onde possamos ir presencialmente, primamos pelo bom atendimento. Por que então via delivery temos de nos assujeitar a toda a sorte de mal serviços?
Lagarto está crescendo. Que a Agência Reguladora mostre a que veio e fiscalize esse serviço que é uma concessão pública. Ou será que é necessário o Ministério Público e o Procon se manifestarem?
Enquanto consumidor, nos é garantido o que grifado no CDC está.
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