Moradores do Jenipapo apelam para o bom senso.


 Ouvindo o Programa Tribuna do Povo desta terça-feira 26.04, atentei-me ao momento em que o âncora do programa lia um ofício da comissão de moradores do Povoado, em que solicitava da gestora municipal sua presença numa reunião para tratar (exclusivamente) da aquisição do terreno para a construção do novo cemitério do Povoado, deixando claro que a mesma seria realizada em data e horário definidos pela Prefeita Municipal. 

Diante do apelo desesperado da comunidade, não posso me furtar a refletir sobre a demanda pleiteada por aquela comunidade.

Temos consciência de que os "campos santos " são o local de descanso de todos aqueles que desencarnam independente de qualquer tipo de condição social ou posição política... (necessário grifar isso) Contudo não nego, incomoda a insatisfação de uma comunidade que já há algum tempo não consegue enterrar seus entes queridos no Povoado onde nasceram, cresceram e passaram sua vida.

Isso chega a ser deprimente!

Claro que alguns hão de alegar que já existem tratativas para a compra de um terreno, etc, etc...

Não basta!

Enquanto a burocracia e a falta de boa vontade permeiam essa contenda, as pessoas na região não deixam de morrer, ao contrário, vez por outra o Povoado Jenipapo perde um (a) morador (a) e como se sabe, a família à contra gosto precisa ver seu ente querido enterrado no Povoado vizinho ou pior, na zona urbana do município, sem nada poder fazer à respeito. Isso beira à desumanidade.

Mas estamos falando de uma comunidade que apesar de ter elegido dois representantes para o legislativo municipal, um destes, participa ativamente da administração e como tal tem poder de convencimento e sensibilização dos órgãos competentes (ou não?).

Ao menos agora, após criada uma comissão de moradores que salvo engano, possui em torno de quarenta membros, esta teve a iniciativa de protocolar um ofício solicitando da representante maior do município, uma reunião para deliberar sobre esse assunto que incomoda e fere de forma contundente a autoestima da população. 

Outras demandas (como a do mercado do Povoado) como especificado no ofício, serão esquecidas, em detrimento dessa que à meu ver, urge!

Nenhum ser humano sabe o dia exato em que irá desencarnar, tampouco, nenhuma família sabe quando um dos seus irá faltar.

Por isso, mais que sensibilidade, boa vontade e bom senso, o Jenipapo pede "humanidade". 

Até quando??????????


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