O que será de nós?
Acredito que esta seja uma pergunta que todo comerciante que há anos tira seu sustento do fluxo se pessoas que frequentam a Barragem Dionísio Machado se perguntam.
Essa semana estive no local para conhecer as obras da nova orla de Lagarto e o que vi foi (apesar do adiantado da referida empreitada) um dos mais antigos comerciantes munido das incertezas que acompanham qualquer empreendimento desse tipo.
Claro que a nova orla pronta, haverá um processo licitatorio para os comerciantes que queiram (e possam desembolsar o que será definido nesse futuro edital) explorar a atração... fato! Mas a pergunta que fica nas entrelinhas: "será que nesse novo "empreendimento" haverá espaço para aqueles que de forma pioneira começaram a trabalhar e dar visibilidade ao local?
Pessoalmente não conheço o projeto da nova orla, mas como lagartense, torço para que esse futuro "novo cartão postal" da cidade possa acolher aqueles pequenos comerciantes que há décadas sobrevivem e sustentam suas famílias da renda adquirida com os frequentadores do local.
Lagarto precisa e merece de fato um espaço turístico que possa alavancar ainda mais o nome de nossa cidade, contudo, somos sabedores que num processo licitatorio de concessão de uso de espaço público, vence aqueles que possuem cacife para dar o maior lance...
Quiçá pós obra concluída, nós não sejamos privados do delicioso peixe assado de "Pança"... tampouco do pirão de peixe de "Zé Dias", dois comerciantes que já se tornaram "patrimônio do lugar".
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