Os Vetos Contraditórios da Câmara de Lagarto


 Na verdade, para um bom entendedor, preciso corrigir o título e dizer: "A postura contraditória dos Vereadores nas apreciações dos Vetos" na CML.

Seria extremamente cômico se não fosse "regurgitante" a maneira como a maioria dos representantes dessa legislatura burlam ou melhor "menosprezam" a capacidade de raciocínio dos eleitores que lhe outrogaram o mandato.

Mas vamos por partes:

Na última sessão foram postos em votação cinco vetos do executivo (sem o qual a pauta fica travada e como sabemos existem projetos polêmicos a serem votados) quatro deles mantidos ( o projeto do Vereador Dwithd que versa sobre o troco solidário passou pela peneira), destes, três de autoria do Vereador Mateus Correia.

Chama a atenção desde o início desta legislatura, é que a Câmara aprova por unanimidade um projeto de lei... logo após a bancada da situação (a maioria dos atuais edis) votam para manter um veto em projetos que eles mesmos aprovaram.

Pior que isso; segundo a fala do Vereador Mateus nessa mesma sessão, classifica como "Matadouro Legal" a atual Procuradoria do Município, isso porquê, desde o início da legislatura, os vetos do executivo possuem a mesma redação e o mesmo argumento "inconstitucionalidade".

O Blog Cotidiano lagartense já em outro artigo, questionou se a CML possui uma acessoria jurídica e se a Comissão de constituição e Justiça possui membros qualificados (no mínimo alfabetizados)para ler e compreender os projetos no momento de dar o parecer.

Sem querer lembrar que o Regimento Interno define votação nominal e aberta para as apreciações dos Vetos, é fácil nesse tipo de votação, os Edis ocultarem do grande público (seus eleitores) a sua posição diante de cada propositura. 

Diante disso e analisando como cidadã, posso dizer que enquanto o eleitorado lagartense votar em candidatos não qualificados para ocupar um cargo eletivo, essa será a máxima em todas as legislaturas em nosso município. 

A da incoerência, da contradição e da "surdina".

Quando a nossa cidade parar de eleger choffer de ambulância, uber, marcador de exames médicos entre outros, poderemos sonhar com um legislativo qualificado e cônscio de seu dever para com a população.

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