Audiência Pública? Vamos rever a nomenclatura!


 Tive a oportunidade de poder estar presente hoje à tarde na Câmara de Vereadores, a princípio, para participar de uma "Audiência Pública " para tratar do serviço dos Mototaxistas de Lagarto e suas reivindicações enquanto categoria... em tese foi isso; contudo na prática foi outra coisa...

Vamos aos fatos:

Primeiro ponto; poderia eu chamar de "audiência pública " a referida reunião, se acaso além da classe (no caso os mototaxistas) estivessem presentes, a Sociedade Civil, a Agrespul (agência Reguladora dos Serviços Públicos que até esse momento não disse à que veio, haja vista que, o tema se refere à uma concessão pública), a OAB, a Administração Municipal (além claro do órgão responsável) entre outros atores sociais, incluindo aí as nossas vereanças (hoje tinham apenas quatro edis presentes).

Segundo Ponto; no enunciado do comunicado amplamente divulgado no Instagram de um dos edis, o tema era relativo aos serviços dos Mototaxistas; contudo houve a presença de dois Taxistas, faltando os representantes dos serviços via aplicativo. Afinal se a pauta fora ampliada, nada mais justo que ampliasse também os atores sociais envolvidos ...

Terceiro Ponto; não existe como reivindicar qualquer coisa para a referida associação de classe, sem levar em conta os usuários, ou no caso específico, os serviços oferecidos à estes.

Apesar de ter tido a oportunidade de enquanto usuária ter podido falar na tribuna (em transmissão ao vivo no Instagram do Cotidiano Lagartense), não posso deixar de pontuar a fala da atual Presidenta dos Mototaxistas e do também atual Vice-presidente (eles revezam o cargo à cada eleição) que se restringiu ao que estes achavam por direito de receber do poder público, sem em momento algum pontuar qualquer coisa em relação à qualidade do serviço oferecido.

Já o Secretário Municipal de Ordem Pública (SEMOP) em sua fala, fez questão de também pontuar que a referida reunião estava longe de ser uma audiência pública, utilizando para isso, comparação com evento congênere no município de Simão Dias, que segundo ele, além de ter mais público, tinha inúmeros atores sociais (leia-se órgãos e entidades juridicamente constituidas).

O que me entristece é que numa cidade (terceiro maior colégio eleitoral do Estado) com mais de 100.000 habitantes, tudo é feito na base do "oba, oba", sem o mínimo de conhecimento técnico ou organização para poder de fato se utilizar do espaço da casa do povo, para discutir algo relevante para a nossa população. 

Precisamos acabar com isso... precisamos evoluir que nem as cidades de menor porte, e tratar de assuntos sérios da maneira correta.

Particularmente digo... foi decepcionante !


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