Há de ter HUMANIZAÇÃO e respeito à DIVERSIDADE!


 Hoje tive o desprazer de passar por um constrangimento absurdo ao ser atendida no Posto Maroto e como profissional de imprensa, não posso me furtar a narrar.

Com uma consulta marcada para o dentista (Dr. Silvan que considero o melhor em sua profissão) agendada para as 11:hs da manhã, cheguei a unidade às 10:42hs me dirigindo à segunda recepção; lá aguardei por quase quinze minutos até que a recepcionista viesse ocupar seu posto; passando para a mesma o agendamento, fiz questão de lembra-la da norma que garante às pessoas trans serem chamadas pelo seu nome social.

Como não bastasse a mesma ter se dirigido a mim pelo pronome masculino, fez questão de dizer que eu seria chamada pelo nome de registro que era o que constava na ficha de cadastro.

Não obstante quando do meu cadastramento, minha agente de saúde fez questão de colocar na ficha entre parênteses, meu nome social, até que eu possa receber meu registro ratificado.

Sim, não nego, foi constrangedor ser chamada por um pronome ao qual não me identifico e no momento que sou convidada a entrar no consultório, atender por um nome diferente do meu (social).

De pronto liguei para o Secretário de Saúde, que depois do exposto, fez questão de se desculpar pelo procedimento errôneo da funcionária e lembrou que essa não é a política da atual gestão de saúde, que prima sim pela inclusão.

Notadamente precisarei retornar ao dentista, haja vista que meu tratamento demanda várias sessões; o que hoje me deixa receosa enquanto cidadã é adentrar uma unidade de saúde e ver meu direito sendo vilipendiado pela falta de humanização e sensibilidade de uma funcionária.

Constrangimento à parte, quiçá outras pessoas trans não passem pelo mesmo que me ocorreu.

O respeito à diversidade precisa ser um norteador no serviço público. 

Fica a Dica!


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