Que Cabrunco de Voto é esse?
Na reta final de uma campanha extremamente polarizada (tanto em nível Federal quanto em nível Estadual) preciso levantar uma reflexão, tomando por base a nossa realidade (papajacaquense).
Somos conhecidos no Estado de Sergipe pela qualidade que define a nossa autentica LAGARTINIDADE ( lembrando que hoje se comemora o dia da lagartinidade) que é o nosso "BAIRRISMO".
Ora, se diante dos outros 74 municípios somos conhecidos pelo bairrismo que confere orgulho ao nosso "estado de ser" lagartense, como posso acreditar que em nossa cidade, a grande maioria do eleitorado depositaria seu voto num candidato advindo de boquim, tendo na disputa um lagartense?
Estranho... muito estranho!
Mais que isso; como a nossa política não é norteada por agremiações partidárias (Partidos Políticos) e sim por "AGRUPAMENTOS" oriundos das famílias tradicionais de nossa cidade, como explicar ao eleitor mais humilde (o povão) que as duas maiores forças políticas em terras papajaca, promovem a ascensão de um filho de uma cidade vizinha em detrimento à prata da casa?
Pior é quando levamos a reflexão para nível Federal... depois de um determinado candidato (noticiado por toda a imprensa nacional e internacional) dizer que "mulher tem que ganhar menos porque engravida ", ou afirmar que "no meu governo não terá um centímetro de demarcação de terra indigigena", ou que " negros se medem por arrobas e sequer servem pra reprodutor"; que flexibilizou o uso de armas de fogo pela parte "elitista" da população ao passo que diminuiu absurdamente o investimento em saúde e educação ( e nesse ponto não irei comentar sobre a pandemia da Covid-19 pois acho desnecessário, haja vista o número de lagartenses que sucumbiram ante à "gripezinha"), que "pinta o clima" diante de meninas de 14, 15 anos (venezuelanas, mas poderiam ser brasileiras e/ou lagartenses), que até agora não conseguiu explicar o dinheiro depositado pelo Fabrício Queiroz na conta da Primeira Dama, tampouco conseguiu justificar a aquisição de 51 imóveis (segundo noticiado pela imprensa nacional) por membros de sua família em dinheiro vivo, que decretou sigilo de 100 anos relativo aos gatos de seu cartão corporativo, da sua caderneta de vacinação e demais assuntos que deveriam (vindo do mandatário do país) por questão de transparência (afinal é o erário público) ser de domínio público.
Como posso conceber a ideia que na terra de Silvio Romero, de Laudelino Freire... mulheres (hoje uma parcela vulnerável da nossa população) vão à público pedir voto para um candidato misógino?
Mais que uma inversão de valores, vêm a decepção por perceber que representantes das populações vulneráveis em nossa cidade (mulheres, negras e negros, pobres, Nordestinos < recentemente chamados de analfabetos em rede nacional pelo candidato em questão > e idosos) por questões alheias à nosso parco conhecimento, buscam (acredito que sem sucesso) influenciar o voto popular (aquele que não está atrelado a qualquer tipo de cargo em comissão ou contrato temporário).
Quiçá dia 30.10 (mesmo com o flagrante assédio eleitoral por parte de algumas empresas em nossa cidade) o povão, aquele mesmo que sempre foi tido como massa de manobra, possa mostrar nas urnas (onde é SOBERANO) que o mal de todo o sabido é pensar que todo o mundo é besta.
Acreditem... O povo deixou de ser manipulado... deixou de ser besta!
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