A Incoerência Provando que o Poste mija no Cachorro.


 Um fato que numa democracia (regime que ainda vivemos) seria extremamente aceitável e normal, em Lagarto virou algo que demonstra a incoerência e hipocrisia de alguns representantes eleitos para representar sua população. 

Inconteste que a situação dos mercados públicos em nosso município (que o diga o Mercado José Correia Sobrinho) já virou caso de saúde pública, mas que isso, já passou da hora de uma intervenção dos órgãos de Fiscalização e Controle, já que no caso específico dos Povoados Brasília e Jenipapo, mercadoria perecível e de origem animal é comercializada sem qualquer tipo de higiene, expondo a população à toda sorte de problemas ocasionados pela manipulação desses alimentos.

Claro que a expectativa da inauguração dos dois mercados depois de seis anos fechados, contribui inclusive para o desequilíbrio da economia local afetando ainda mais a vida da comunidade.

Não obstante, no último domingo moradores resolveram protestar e cobrar das autoridades constituídas providências urgentes para reativação dos referidos espaços de comércio popular, que, pasmem, gerou uma incompreensível revolta de um determinado edil nos grupos de WhatsApp (cujos áudios foram fartamente compartilhados e levado inclusive aos programas radiofônicos) que além de buscar desqualificar e deslegitimizar o protesto dos moradores, em suas falas, acendeu um alerta que pode sim por tudo à perder.

Quando o mesmo menciona que um protesto "legitimo" (segundo a Constituição Federal) poderia levar o Ministério Público a embargar a obra... ora, é sabido e notório que ao MP faz-se necessário ser provocado para que possa atuar, sendo primissa deste entre outros, zelar pela aplicabilidade do erário e bem estar da população. 

Numa fala dessa ordem proferida por um dos representantes eleitos para fiscalizar a coisa pública e pelo interesse dos que representam, só demonstra nas entrelinhas que de fato faz-se necessário uma maior fiscalização do MP, pois como bem mencionou nos áudios enviados aos grupos de WhatsApp, o referido órgão poderia vir a embargar a obra e quem perderia seria a população. 

Mas vamos analisar friamente a situação: pelo que fora dito reiteradamente pelo ilustre Edil, deixa evidente que o MP ciente dos fatos poderá sim embargar a obra, caso isso ocorra, decerto é porquê alguma irregularidade poderia vir a ser detectada, neste caso específico não estaria o membro do legislativo "prevaricando" diante das suas funções?

Conjecturas à parte, fatos e desdobramentos como esses só demonstram que em nossa cidade, muito pela falta de qualificação daqueles que nos representam, o Poste continua mijando no Cachorro...

Até quando? Só Deus sabe!

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