Mudança na Composição da Câmara Municipal, verdade ou ficção?


 Há muito se comenta nos bastidores da política lagartense uma possível reestruturação da composição da CML com a saída de alguns edis para ocupar secretarias estratégicas e por conseguinte dando espaço a alguns suplentes de assumirem os cargos deixados por seus titulares.

O Regimento Interno é muito claro nesse sentido, o Vereador empossado só pode se licenciar do legislativo para ocupar um cargo na administração se este for de primeiro escalão, ou seja, uma das secretarias da atual gestão. 

Mas vamos analisar friamente; hoje em Lagarto existem duas secretarias titulares e uma adjunta que permanecem sem ocupantes e até o momento não há nenhuma definição nesse sentido. 

Contudo, se nos aprofundarmos ainda mais no tema, veremos que de fato existe a promessa de uma oxigenação, tanto na CML quanto no organograma do executivo.

Todavia muito se especula nas rodas de conversa, sem contudo uma confirmação oficial, que um provável nome do SD (partido Solidariedade) pode vir a ocupar a Secretaria de Agricultura, afim de redimensionar a afinidade do eleitorado da zona rural em favor de uma possível jornada rumo ao próximo pleito. 

Outra incógnita fica em relação à Secretaria Municipal de Planejamento e a de Indústria Comércio e Turismo, que poderia na prática, levar entre 02 a 03 nomes novos a ocupar as cadeiras do legislativo, trazendo suplentes mais qualificados para contrabalançar o discurso na tribuna em defesa da gestão.

Tanto é que num programa radiofônico ontem ao meio dia, o radialista fez questão de citar que o primeiro suplente do PDT se desfiliou e abriu mão de sua condição por hoje estar ocupando (merecidamente) um cargo na Marinha do Brasil, abrindo nas entrelinhas um questionamento plausível sobre a também relocação de um dos titulares na CML para uma das Secretarias hoje em vacância, levando com isso um nome de peso e com eloquência necessária para defender os interesses da atual gestão na tribuna da casa do povo.

Fato é que, finalizando o ano e na perspectiva de um planejamento para o próximo pleito, que já se observa mais equilibrado, mudanças são sim necessárias até mesmo para alcançar uma parcela da população que ainda não está afinada com as ações do executivo e pouco quer saber de política. 

Verdade seja dita, em véspera de ano eleitoral (2023) faz-se necessário que o legislativo (a casa do povo) saia da bonança e parta para a tempestade que o lagartense gosta e que tem a haver com o exercício do contraditório que baliza a nossa Democracia. 

Que venha o calor de Janeiro e com ele, quiçá as definições para essas conjecturas.


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