Não depende do Povo... Depende dos Líderes!


 Não vamos ser ingênuos e acreditar que o resultado das eleições municipais no tocante ao legislativo dependa em algum momento do eleitorado... mentira deslavada.

Desde que Lagarto é Lagarto, o que presenciamos eleição após eleição é sim o favorecimento dos candidatos masculinos em detrimento das candidaturas femininas, que só existem hoje para proporcionar a regra obrigatória de 30% de candidaturas de mulheres para que cada partido possa colocar os 70% de candidatos homens que os interessa.

Fato!

Não há como mudar isso.

Na eleição de 2018 tivemos o flagrante caso de uma determinada candidata lagartense à Deputada Federal que foi indiciada por receber recursos vultosos e não corresponder em votos propriamente dito, nas urnas. É dessa forma que aparentemente os agrupamentos políticos e legendas partidárias veem as candidaturas de mulheres no processo eleitoral.

Se formos analisar hoje as projeções e perspectivas, os nomes mais significativos para adentrar o legislativo em 2025 são de mulheres; em quase sua totalidade, pessoas com nível superior, com capacidade técnica para legislar e com coragem (aparentemente) para fiscalizar e exercer todas as prerrogativas do cargo, que atualmente não conseguimos perceber nos atuais ocupantes das cadeiras da casa do povo.

Por outro lado, os nomes dos candidatos do sexo masculino, na sua maioria nomes extremamente conhecidos, com baixa escolaridade, pouco conhecimento de seus deveres enquanto funcionários públicos, são aqueles em que os agrupamentos mais apostam, até porquê existe a tradição de só garantir (com estrutura, com lideranças e tudo o mais) a eleição para os pretensos candidatos mais facilmente manipuláveis.

Contudo não podemos deixar de tirar do próprio eleitor a sua parcela de culpa ( e grande) de só ensaiar uma intenção de voto caso possa barganhar alguma coisa...

O eleitor lagartense se vende descaradamente, usando a máxima de que só consegue "ganhar algo" em período eleitoral, desta feita passam quatro anos se maldizendo e colocando a culpa na política. 

Temos sim nomes novos, capacitados e preparados para renovar o legislativo e quiçá iniciar uma legislatura progressiva e participativa, com isenção, independência e propriedade; contudo isso perpassa pela maneira como o eleitorado se manifesta.

Enquanto tiver eleitor disposto a se vender por dois tostões, haverá líderes políticos dispostos a munir seus preferidos da estrutura necessária para compra-los.

O que de fato quebraria  esse círculo vicioso é algo que nossa cidade não conseguirá ter nas próximas duas gerações... O VOTO CONSCIENTE!

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