"E justo Riachao do Dantas pagar o preço de uma vaidade?"




 No nosso "município vizinho" Riachão do Dantas, a terra do ilustre e saudoso "Bode Bito", ao que parece, indo na contramão das cidades interioranas sergipanas, parece que (e não sei porquê cargas d'agua) a Câmara Municipal resolveu exercer a sua prerrogativa e acordou.

Óbvio que para chamar a reflexão sobre essa celeuma, precisamos ser bastante parcimoniosos e analisar com celeridade a contenda que acontece naquele município e que toma conta das pautas de diversos veículos de comunicação do Estado.

Diferente de Lagarto, na cidade vizinha a CMRD (Câmara Municipal de Riachão do Dantas) aprovou o remanejamento dos recursos pela administração municipal no percentual de 80%, ou seja, o papel da excelsa Casa Legislativa daquele município se tornou quase que decorativo. Todavia, (segundo o que o próprio Presidente da Câmara relatou numa entrevista agora no início da tarde na Juventude FM, ao Radialista Aloisio Andrade) o legislativo em tempo hábil, apresentou uma emenda ao projeto inicial (vindo do executivo) que garantiria o pagamento dos meses de novembro, dezembro e o décimo terceiro salário do funcionalismo público riachaoense, no valor de 6 milhões, o que segundo o Vereador Presidente solicita, é que o destino dos restantes 4,4 milhões sejam destrinchados, rubricados, definindo para onde iria o erário público, como bem manda a lei da transparência. 

Assustou-me enquanto profissional de comunicação, quando meu amigo radialista questionou ao Ilustre Vereador Presidente se "Você não está trazendo pra si essa responsabilidade? Você não é apenas um voto? Porquê não colocar para o colegiado?"

Aqui uma pausa e uma reflexão que serve inclusive para nossa cidade ( que segundo o Jornalista José Raimundo Ribeiro "é outro País "...) fato não o é que o Presidente da Câmara (independente do município) não é constitucionalmente o CHEFE do segundo poder da República? Onde fica nesse caso a Harmonia e independência entre os poderes?

Fato também o é que o atual Presidente da Câmara de Riachao do Dantas nunca foi político; ou seja, se elegeu pelo desejo do povo por mudanças (principalmente e inclusive no próprio legislativo) e como bem citou na entrevista, "os vícios da política têm de acabar; é justo Riachão do Dantas pagar o preço de uma vaidade?".

Segundo o próprio edil, a Prefeita Municipal "tem se preocupado exorbitantemente em redes sociais, em marketing..." e que essa celeuma em relação ao pagamento do funcionalismo público poderia já ter sido resolvida, se a mesma tivesse aceitado a contraproposta do legislativo de 6 milhões e justificasse para onde iriam os outros 4,4 milhões... simples assim!

Depois de assistir atentamente a entrevista pelo Facebook da Juventude FM, olhando as expressões de ambos os atores sociais (entrevistado e entrevistador) posso dar minha opinião pessoal: o ilustre Vereador Presidente de Riachão do Dantas demonstrou coerência em suas palavras (documentadas, segundo o próprio radialista), independência em suas atitudes e responsabilidade nas suas cobranças em relação ao trato da gestão com o erário público. 

Só posso externar os meus sinceros parabéns pela hombridade e ética do chefe do legislativo municipal de Riachão; ao que parece, indo na contramão realmente das cidades interioranas... nesse município o Legislativo realmente ACORDOU!

Quiçá também a população acorde e valorize aqueles que mesmo indo de encontro ao sistema, primam em defender quem os elegeu!


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