Dos bastidores à pré-candidatura um nome de força na disputa de 2024.
Há quem diga que o biênio 2023/2024 está reservado ao protagonismo feminino na política local, afinal, dos nomes novos que hoje dispontam em pleitear uma vaga à Câmara Municipal no próximo pleito, mais de 70% são de mulheres... e não qualquer uma, longe disso, são mulheres de nome, sobrenome e significância dentro do universo político local, colocando em cheque inclusive a sobrevivência de alguns que hoje ocupam cadeiras na casa do povo.
Esse é o caso de Lissandra Machado, Biomédica e Bióloga com vasto curriculum e know-how suficientes para ocupar de forma qualificada uma vaga na CML; todavia independente de sua formação acadêmica, o que realmente assusta alguns pretensos candidatos de seu próprio agrupamento ( sem deixar de citar um que hoje na situação ja foi apoiado politicamente pela mesma em 2020) é a força que a mesma possui nos bastidores da nossa política; como sabemos as cadeiras em disputa são apenas 17, dessa forma pra que alguém consiga entrar decerto um terá de sair...
Dona de uma retórica invejável e de um discurso eloquente, Lissandra consegue sem dificuldade interagir tanto com o centro da cidade quanto com as periferias e povoados; seu trabalho social (e não assistencialismo) é feito na mais completa invisibilidade, alcançando uma parcela da população cujo sentimento de gratidão ainda é valorizado.
Fato é que nas últimas semanas seu nome vem sendo mencionado não apenas nas rodas de conversa em nossa cidade, mas também em programas radiofônicos e com postagens em determinada rede social, claramente neste aspecto há sim uma chance real de esta conseguir alçar uma posição de autoridade constituida em nossa cidade, que só se esbarra na velada misoginia praticada pelo seu agrupamento.
Quem conhece na prática a maneira como se faz política em Lagarto sabe que as mulheres só são importantes numa campanha eleitoral para cumprir a quota obrigatória determinada pelo TSE, ou seja, para que mulheres qualificadas e empreendedoras possam ocupar uma cadeira na Câmara, faz-se mister que os monarcas que hoje governam seus agrupamentos, deixem de enxerga-las como "laranjas" ou apenas como um objeto decorativo.
Quiçá na próxima legislatura essas mesmas mulheres que hoje se nomeiam pré-candidatas possam acordar e impor a seus grupos políticos o respeito que merecem. Aí sim, poderemos ter na casa legislativa um percentual significativo de Vereanças Femininas.
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