Uma eleição (polarizada) predominantemente feminina, será?

 Pelo andar da carruagem, podemos dizer que (sem afirmar no entanto) o pleito de 2024 em Lagarto será polarizado e encabeçado por mulheres.

Até mesmo para o legislativo os nomes que mais circulam nas rodas de conversa são de mulheres (até que o machismo predominante nas camadas mais altas dos agrupamentos puxe o tapete delas), refletindo o que se viu nas urnas em 2022 em nível nacional, quando expoentes femininos ganharam destaque na política e conseguiram eleições inimagináveis (imaginem na Câmara Federal duas Deputadas Trans e até aqui em Sergipe a ascensão de uma Vereadora Trans à Alese).

Mas costumam dizer que além de Lagarto ser "outro país" a política local além de rasteira, fede a merda...

Nesse aspecto, dois pontos precisam ser ponderados: hoje os maiores agrupamentos de nossa cidade possuem pré-candidatas encabeçando  um projeto de chapa Majoritária demonstrando pela aceitação popular que a população ( o povão que realmente elege) prefere a mericulosidade e empatia feminina, como diferencial para administrar o município. 

Num segundo ponto, percebe-se em alguns casos pontuais a rejeição desse mesmo populacho aos "homens" que buscam incessantemente desqualificar a pretensão destas à disputa, escancarando um machismo não condizente com a conjuntura atual ( descreveria inclusive como misoginia).

Em relação a eleição do legislativo municipal ainda tenho dúvidas se "elas" terão  alguma chance, afinal de contas numa política marcada pelo "toma lá, dá  cá" decerto a estrutura da última semana será voltada apenas para os candidatos que rezem na cartilha da subserviência, ou seja, sem espaço para elas que por natureza já se mostram independentes. 

Todavia para o Paço Municipal é factível a tendência do eleitorado em eleger uma mulher ( para desespero de alguns); como nada se define antes das convenções (vou tentar acreditar nisso) ainda teremos algum tempo para ver a disputa dessas "Rainhas" no tabuleiro de xadrez que é a política papajaquense.

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