Quem CABRUNCO regula o quê em Lagarto? PARTE I


 Não é de hoje, mas de sempre, que cobro aqui no cotidiano Lagartense uma postura em nosso município da "PSEUDO" Agência Reguladora de Serviços Públicos (AGRESPUL).

Vamos por partes... 

É inerente às funções e prerrogativas da AGRESPUL a fiscalização e "real" regulação dos serviços públicos em nosso município; para tanto os FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS dessa autarquia recebem regiamente mês a mês um provento compatível ao que percebe nossos edis. 

Contudo, mesmo esse cargo sendo uma indicação política, em tese, deveria passar por uma sabatina no LEGISLATIVO afim de auferir que o nome proposto e indicado pelo executivo cumpriria todos os requisitos para a outorga e investidura do cargo.

Ledo engano... lembro muito bem que mesmo após a indicação e até depois da posse, o indicado sequer compareceu à casa do povo, seja para ser inquirido antes de tomar posse (como acontece com as indicações que são avalizadas pela Câmara Federal e Senado) ou depois de tanto tempo de inércia da pseudo-agência, para dar uma satisfação à população e ao legislativo, até para justificar o recebido mês a mês do erário público. 

Hoje tenho uma reclamação específica, mas deixarei por último, afinal, ao que parece esse artigo deve e será dividido em duas partes. 

Primeiro, a população lagartense precisa compreender o que é a AGRESPUL (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Lagarto) e sua competência...

Todo e qualquer serviço público oferecido e de fato bancado pela população, precisa ser fiscalizado e regulado, afim de que essa mesma população que paga o salário do Diretor-Presidente e seus Subordinados, possa ter convicção de que esse erário não está sendo jogado às traças.

O Mercado Municipal é de competência da dita agência; afinal todos os comerciantes daquele local estão lá por uma concessão pública; o transporte de passageiros (principalmente no trecho lagartoxjenipapo, incluindo o Povoado Brasília) que humilha cotidianamente os usuários desse serviço público (haja vista que as famigeradas VANS só saem depois de abarrotadas, sem qualquer tipo de fiscalização), os ambulantes que mesmo indo de encontro à uma determinação do Ministério Público, continuam a macular a imagem de nossa feira e entorno, são serviços passíveis de concessão, ou seja, competência da dita Agência Reguladora. 

Sejamos francos e francas (como no meu caso específico) esse cabrunco dessa agencia só funcionou e mostrou à que veio quando era presidida pelo saudoso FABIO HENRIQUE que extremamente técnico e competente, fez cumprir a lei e colocou um pouco de ordem no nosso caos cotidiano. 

Como falei no início, antes de ter aprovado a indicação do executivo, a CML deveria ter sim exigido a presença do tal atual Diretor Presidente para poder argui-lo e assim comprovar ou averiguar a competência e qualificação para ocupar o cargo em epígrafe...

Mas o que esperar da nossa "Escolinha do Professor Raimundo"... Porra nenhuma! Lembro bem dessa sessão legislativa; os nossos DOUTORES, MESTRES, LETRADOS REPRESENTANTES (KKKKKKKK) estavam mais preocupados em garantir o voto na pessoa que era de família conhecida e "amigo-irmao" da maioria. Sejamos justos, o que esperar da Câmara eleita por quem vende voto?

Quantos serviços públicos que existem apenas por uma concessão pública estão aquém do aceitável e temos de nos deparar com o mais profundo silêncio da AGRESPUL?

Como mencionei, esse artigo terá uma segunda parte, até para enquanto profissional de imprensa possa fazer algumas denúncias (todas de competência da dita agência, que insiste em dizer que só pode agir se o MP pedir... já ouvi isso do dito Diretor Presidente inúmeras vezes) e demonstrar aos nossos LEGISLADORES (pesado chamar assim... sei disso) que independente do "pedigree", precisam eles também honrar o salário pago todo mês por nós, contribuintes e cidadãos.

Aguardem a parte II

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