27 minutos de uma vergonha colossal...

 Inusitado mas dentro do esperado... a sessão ordinária da Câmara Municipal de Lagarto desta quinta-feira durou apenas 27 minutos, tempo suficiente para escancarar a vergonhosa postura dos então representantes eleitos de uma população que ultrapassa 100.000 habitantes.

Com a pauta destravada ( com a votação na sessão anterior do veto ao projeto do Vereador Matheus Corrêa) certo estava a votação na ordem do dia das 20 emendas à LDO ( Lei de Diretrizes Orçamentária) para o exercício do ano de 2024, com apenas uma tida como polêmica ( a emenda do Vereador dos Assentamentos rurais) que fixa o percentual de remanejamento do orçamento do ano vindouro em 50% ( apesar de no texto original da LDO solicitar apenas 5%).

Não obstante a referida sessão iniciou no "pontualissimo" horário regimental, mas tão logo deu início ao pequeno expediente, uma debandada geral dos 7 vereadores da situação presentes (02 custavam a chegar) orquestrada pela ordem enfática do Secretário de Articulação política que fazia questão de mandar sair do plenário todo edil que mesmo atrasado por lá chegava.

Ora, engraçado é que os vereadores que se ausentavam do recinto, já tinham assinado a lista de presença... ficaram perfilados no corredor, aguardando a ordem para que pudessem retornar ou não a essa tumultuada sessão. 

No frigir dos ovos, mesmo com o pedido do Exm° Sr presidente ao supracitado Secretário Municipal para que " mandasse" os edis retornarem ao plenário (depois que encerrou a ordem do dia por falta do quórum mínimo de 09 presentes para que houvesse votação das matérias em pauta) ficou a sensação amarga de uma SUBSERVIÊNCIA não condizente à independência do segundo poder da República. 

Mais que vergonhosa a situação é perceber a pouca ou quase nenhuma qualificação para se exercer um mandato eletivo cuja premissa, em tese, é o de defender os direitos do povo e não é tão somente os seus...

Lagarto de fato é outro País!

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