O isolamento político como prenúncio do fim...


 Foi triste e digno de pena o publicizado nas redes sociais (Facebook da CMR) no tangente à última sessão ordinária da Câmara Municipal de Riachão; com uma duração de apenas 1 minuto e poucos segundos, o atual presidente abriu e a encerrou por falta de quórum regimental.
Depois de tantos flagrantes de desmandos e desrespeito ao próprio Regimento da Casa, ver aquele cenário de perpétuo isolamento político, tendo no plenário além do atual Presidente apenas seu aliado de primeira hora, demonstra nas entrelinhas que o ocaso dessa "estrela" não apenas está a caminho, mais é referendada pela absoluta maioria do colegiado.
Olhe que na sessão anterior, teve sua duração reduzida a míseros 9 minutos justamente porque o atual presidente se negou a ouvir uma questão de ordem solicitada verbalmente pelo vice-presidente, por se tratar de solicitação para sua destituição do cargo na mesa diretora. 
Mas vamos analisar friamente... no parágrafo 2° do Artigo 5°do Regimento Interno da Câmara, deixa claro que "qualquer membro perderá seu lugar na mesa diretora pelo voto de 2/3 dos componentes da Câmara (07 votos), o membro que for ineficiente no desempenho de suas funções. 
Ora, na alínea H do inciso I do artigo 8° do mesmo Regimento dá como função do Presidente decidir pelas QUESTÕES DE ORDEM e RECLAMAÇÕES apresentadas (isso se o mesmo ao menos deixasse o Vereador vice-presidente se manifestar e expor a referida questão de ordem).
Em seu Artigo 14, o Regimento Interno deixa claro que compete ao VICE-PRESIDENTE promulgar e fazer publicar obrigatoriamente as resoluções e decretos que o presidente, ainda que se ache em exercício, deixar de faze-lo no prazo estabelecido. 
Não obstante o mesmo Regimento deixa claro em seu Artigo 18°, inciso VI, alínea b, que é ATRIBUIÇÃO DO PLENÁRIO A DESTITUIÇÃO DE MEMBROS DA MESA.
Dito isso é fácil perceber nas últimas semanas as manobras não republicanas do atual Presidente de cercear qualquer fala de seus pares que atentem para questão de ordem que priorize a vontade absoluta de destitui-lo pelos inúmeros motivos elencados numa peça acusatória que também foi impedida de ser lida em plenário. 
Diante dos fatos, resta apenas lembrar que não há líderes sem LIDERADOS. E na casa legislativa, como um colegiado, o plenário sempre será SOBERANO.
Fica a dica!

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