A suspicácia na Eleição do Conselho... será um Prenúncio?


 Findo o processo eleitoral do Conselho Tutelar ( organizado pelo CMDCA- Conselho Municipal de Defesa da Criança e Adolescente) percebe-se as dúvidas durante o processo que cabem sim uma análise profunda e uma reflexão sobre os NÚMEROS de Lagarto.

Se formos comparar o número de votantes dos municípios do entorno da Capital do Suicídio, percebemos que (as redes sociais e rádios locais não deixam dúvidas) o descontentamento da população e suas queixas, são plausíveis e coerentes com o que fora observado no dia da votação. 

Mas vamos por partes...

Não citarei a decisão do CMDCA em diminuir de 5 para apenas um voto por eleitor (Simão Dias continuou no formato antigo, comprovando na prática ser uma decisão local), nem tampouco do processo de seleção dos candidatos sem prova escrita (como em anos anteriores) comprovando o conhecimento tácito sobre o tema a que se refere o cargo em disputa, longa disso, preciso me focar de fato no processo eleitoral em sí. 

Lembrando da independência do referido Conselho em organizar, delimitar e construir as normas para o referido pleito.

Semelhante à eleição para cargos do executivo e legislativo, a do Conselho possui regras claras que penalizariam em tese os candidatos, uma delas bem definida é o abuso de poder econômico, transporte de eleitores no dia da eleição e distribuição de vantagens outras em troca de voto; contudo acredito, isso seja da alçada da Justiça Eleitoral e do Ministério Público apurar, verificar e se necessário for, punir.

Mas vamos às queixas dos eleitores, da população que mesmo sem ser obrigatório se predispôs a ir votar em seus candidatos. 

Ora; lembro-me bem da última eleição ocorrida há quatro anos, quando houve urnas suficientes (o conselho em tese solicita a quantidade necessária à justiça eleitoral), o contingente de eleitores foi quase o mesmo e o número de votantes superou e muito o fiasco que se apresentou no último domingo; não apenas na sede do município, mas também na Colônia 13, que teve uma votação pífia, deixando centenas de pessoas sem poder exercer o direito do voto.

Coincidentemente aconteceu nos três locais de votação dentro de nosso município...

Mas aí vem o pior...

Ao menos na sede, depois de totalizado os votos e publicizado os resultados, uma desculpa pra lá de esfarrapada (e com certeza não foi dada pela justiça eleitoral, haja vista que a ela compete em tese, apenas a concessão das urnas eletrônicas) fez com que houvesse nova apuração (vou ter de nomear dessa forma) e desta vez, mudando a estrutura do conselho.

A suspicácia em torno de todo o processo fomenta que o Ministério Público e até mesmo os Prejudicados (aí  insiro todos os candidatos eleitos ou não) judicializem com urgência um pedido de anulação dessa eleição pra lá de suspeita.

Qualquer operador do Direito  com um mínimo de raciocínio já teria solicitado uma liminar ajudando esse processo, inclusive usando como comparativo os números dos outros municípios... isso se as centenas de queixas da população não servirem pra nada.

Lagarto tem de parar com isso...

Pelo andar dessa carruagem, podemos dizer que pode ser um Prenúncio do que ocorrerá no pleito do ano vindouro, onde o que estará em jogo é um orçamento anual que chega quase  ha meio milhão de reais.

Só RIVOTRIL nessa causa.

Foto: @regionalse



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