Finalmente em Lagarto um partido de VERDADE. PSB (40) cobra contribuição partidária de Vereador.


 Evidente que em Lagarto (terra de Assuero, Floriano, Djaniro e Claudefranklin) quando se fala em política, partidos são legendas que os patrões dos agrupamentos mandam que as "portas" se filiem apenas e tão somente para disputar um mandato; caso tenham êxito, os "caibros" em questão, se arvoram em absorver o título sem ter a competência e capacidade de ao menos se interar do que reza a lei.

Segundo já definido pelo TSE, o mandato pertence ao PARTIDO e não ao ocupante do cargo. É fato.

Partindo dessa lógica, em qualquer município sério e que se respeite, o ocupante de cargo eletivo possui algumas obrigações partidárias que variam a partir do ESTATUTO de cada agremiação. 

Como em Lagarto, presidente de partido vale a mesma coisa que aquilo que o gato enterra, nunca a lei fora cumprida; até  agora!

O PSB (40) lagartense ( ou seja, seu diretório municipal constituido) começou a exigir que o estatuto do partido seja respeitado; um exemplo: em votações na Câmara, o representante do partido PRECISA E DEVE votar de acordo com o que determina as resoluções do Diretório Municipal. 

Mais que isso até... O PSB protocolou na CML um ofício à Presidência da Casa exigindo que seja debitado e posteriormente depositado na conta do diretório o percentual (a título de contribuição partidária) de 10% dos vencimentos do edil que ocupa a cadeira destinada ao partido. E lei! Precisa ser cumprida ou o partido pode solicitar no TRE o mandato do edil desobediente. 

Se todos os partidos de Lagarto assim o fizesse, poderíamos acreditar que nossa cidade anda nos trilhos e cumprindo as leis.

Infelizmente a quase totalidade dos partidos são apenas legendas de aluguel... os diretórios são apenas nomes numa lista... não existem de fato por incapacidade dos seus gerentes, que acreditem, sequer conhecem seus respectivos ESTATUTOS.

Mas, agora parece que pela primeira vez na história política de Lagarto um partido de verdade existe... Ao menos até o dia 06.03.2024 terá controle sobre a cadeira que adquiriu no Parlamento. 

Quiçá isso não seja apenas um "misè en scene"... será o primeiro passo para moralizar a escolinha do Professor Raimundo.


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