Os 22 minutos mais risíveis do YouTube...

 Não posso negar que como sou uma trabalhadora noturna, dificilmente posso assistir os "programas" das rádios web de nossa cidade via YouTube; contudo como nessa última noite de terça-feira eu precisei ficar em casa, tive a pachorra de poder assistir a uma (tenho de chamar assim mesmo?) entrevista de um determinado edil de nossa cidade, que não nego, me fez ter frouxos de riso.

Num "programa" de uma hora,  trinta e seis minutos e oito segundos, fiquei impressionada com os absurdos vinte e dois minutos e cinquenta e um segundos (cronometrados fidedignamente por esta Jornalista) que o pseudo-entrevistado pôde falar e acreditem, há pérolas que preciso pontuar, pois em menos de cinco minutos de fala (no universo de 22.51) demonstrou de forma  categórica que Lagarto precisa urgentemente educar o eleitorado para que erros cometidos em 2020 não se repitam em 2024.

Quando perguntado pelo âncora do "programa" sobre o que realizou até esse momento em seu mandato, acreditem, quase regurgitei de emoção por poder atestar que uma grande maioria dos atuais edis desconhecem completamente as prerrogativas do cargo que ocupam. 

Vou lembrar... O papel do Vereador é legislar (criar leis, projetos de lei) e o que mais vemos na nossa casa legislativa são indicações, requerimentos normalmente  pra nome de rua ou títulos e moções, mas quando procuramos quantos projetos de lei apresentados pelos vereadores que fomentem ou promovam políticas públicas para nossa população, o resultado é sofrível (com exceção do Vereador campeão de projetos apresentados e vetados, Mateus Correia).

Ouvir uma autoridade constiuida dizer que não pode fazer nada porque nao tem um prefeito aliado, é mais que revoltante, decepcionante. 

Continuando, outra prerrogativa do edil é fiscalizar o poder público, sem necessidade de prévia autorização... óbvio que não vemos uma grande maioria destes, faze-lo. Aí me vem uma vereança dizer que trouxe milhões em recursos e está tirando o povo da lama e da poeira (frase ridícula de representantes federais que longe de justificar seus votos no congresso Nacional, se comportam como calceteiros e betumeiros).

A falta de profundidade nas respostas (quando havia resposta) o completo desconhecimento do papel que exerce bem como um discurso raso e pífio, me fez de fato, rir pra não chorar.

Realmente é verdade o dito popular: " o povo tem o político que merece".

Quisera Deus que ao menos o cargo de vereador longe de ser eletivo, fosse oriundo de concurso público, com provas escritas de conhecimento específico e conhecimentos gerais... talvez assim não nos envergonhasse tanto ter de chamar de vossa excelência, pessoas que literalmente não conhecem sequer os pronomes de tratamento. 

Foi uma experiência impactante que espero, tão cedo não repetirei.

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