A Guerra Começou... Todo cuidado com o fogo amigo!


 Num período eleitoral sabemos que LEALDADE é uma palavra que foge de Lagarto tal qual o Diabo foge da Cruz. Isso é algo cotidiano quando o assunto é política partidária. 

Mas vamos analisar a mudança comportamental de vários entes políticos depois da virada de ano e ver se conseguimos compreender essa equação.

Próximo de uma janela eleitoral (que dura exatos 30 dias) para aqueles que possuem mandato eletivo, já podemos perceber que o fisiologismo da Câmara Municipal vem perdendo força gradativamente; agora com edis afrontando seus pares nas redes sociais sem qualquer tipo de reserva; hoje mesmo na Jenipapo Fm um Vereador fez questão de narrar no programa vespertino duas mensagens enviadas por um colega de parlamento em desacordo com uma de suas postagens, que há dois meses atrás seria algo fora do padrão. 

Isso é plenamente justificável, haja vista que agora as 17 cadeiras da Câmara serão disputada por aproximadamente 200 pessoas legalmente em igualdade de condições (apenas na teoria).

Mas pra finalizar o dia e até reiterar essa reflexão que faço, tive o desprazer de assistir um programa de uma determinada rádio web, em que o apresentador por cinco vezes durante o período de 90 minutos, citou um comunicador de uma rádio comunitária que estaria em tese desagradando uma liderança local, apenas por citar em seu programa o nome de um pretenso candidato à vereança.

Meu Deus, até onde chegamos?

Política (segundo meu amigo causidico Itamar Santana) é matemática, isso pressupõe União, diálogo e somassão. Fato!

Nenhum vereador na história política de Lagarto conseguiu se eleger fazendo sozinho o quoeficiente eleitoral; precisou (e precisa) da totalidade de votos de todos os candidatos do partido para poder disputar uma vaga; então porquê essa atitude rasteira que no jargão político é chamada de "fogo amigo"?

Já respondo à minha própria pergunta. 

Se hoje, passados quase quatro anos da última eleição, cobramos dos representantes eleitos o compromisso firmado em campanha, não podemos cometer os mesmos erros.

Quem em tese sai candidato (a) com a promessa de se eleito (a) for, pensar e trabalhar pelo coletivo; haja agora nesse período de pré-campanha como coletivo; ninguém se elege só. 

Traição, deslealdade, fogo amigo, não combinam com o que Lagarto precisa da política.

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