A realidade da Política Eleitoral Lagartense


 Faltando apenas 120 dias para as eleições municipais, faz-se necessário abrir (escancarar) uma reflexão sobre os personagens que irão disputar os votos do povo e claro, as suas consequências. 

Por mais que poucos compreendam, precisamos lembrar que são DUAS ELEIÇÕES em uma; já que o eleitor deve escolher o chefe do executivo (prefeito ou Prefeita) e os 17 vereadores que em tese representarão o povo por 4 anos na Câmara Municipal. Mas acreditem, é aí que a porca torce o rabo!

O(a) Prefeito/Prefeita eleito(a) governará toda a cidade, mas também em tese é o legislativo que fiscaliza a administração em favor da população de mais de 100.000 habitantes de LAGARTO. 

O que acontece é que, a população há décadas percebe que não existe esse comprometimento fático por parte do legislativo. 

Contudo, para os AGRUPAMENTOS POLÍTICOS (que aglutinam diversos partidos) existem apenas três tipos de candidatos que participam do processo eleitoral; vamos a eles.

As Laranjas: é assim que os agrupamentos vêem as candidaturas femininas depois da quota obrigatória do TSE para que cada partido possua o mínimo de 30% dessas personagens, isso fomenta a procura por "mulheres" pra se comprometer numa campanha apenas "para ajudar o partido ou agrupamento" sem contudo ter uma "estrutura" cedida pelo partido/agrupamento para realmente ter condições de se disputar de forma isonômica a eleição proporcional.

As Escadas: São todos os candidatos iludidos que se filiam, vão pro campo, mas sem nenhuma perspectiva ou possibilidade de uma eleição, até porquê para um partido ou agrupamento conquistar uma cadeira, precisa alcançar o quoeficiente eleitoral e na história política de Lagarto, nenhum vereador se elegeu sozinho; precisa dos trouxas de poucos votos para somando-se aos mais abastados, façam o caminho pro partido/agrupamento eleger aqueles de seu interesse; normalmente tal qual as mulheres, não têem estrutura necessária para conquistar um mandato. 

A Realeza: Aqueles poucos com pedigree ou com uma subserviência absoluta à seus líderes que desde antes do prazo final das filiações, são escolhidos para ocupar uma cadeira no legislativo. São para esses poucos privilegiados que se deposita a confiança e acreditem, a estrutura extraoficial que lhes garante comprar a cadeira que ocuparão por 4 anos. 

Contudo, com o avanço da informação, da tecnologia e das redes sociais, quiçá o eleitorado jovem e sem cabresto possa promover uma revolução silenciosa no momento de depositar o voto na urna e quem sabe nessa eleição, se não quebrar, ao menos confundir esse sistema político municipal que elege representantes sem substância para realmente cumprir sua prerrogativa constitucional.

Serão aproximadamente 216 candidatos, sendo 72 mulheres e 144 homens disputando apenas 17 cadeiras.

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