Indefinições têm preço ou consequência?

 Há cem dias das eleições municipais (Majoritária e Proporcional) e depois de várias (e díspares) pesquisas que longe de apontar um norte, deixa o eleitorado mais confuso, preciso pontuar uma situação que decerto cabe reflexão. 

O prazo para o início das convenções partidárias se aproxima e dois dos três agrupamentos políticos de Lagarto ainda não definiram os seus pré-candidatos à vice nas respectivas chapas majoritárias. É correto afirmar que para o eleitorado o mais importante é saber quem são os candidatos que pleiteam a única vaga de Prefeito Municipal, contudo, para uma significativa parcela desse mesmo eleitorado, é importante e significativo saber quem será o indicado a vice, até porquê depois dos últimos acontecimentos em nossa história política, percebemos hoje o verdadeiro peso de um vice em quaisquer chapas.

Diante disso é correto afirmar que não existe um cenário completo dessa disputa e por conseguinte as pesquisas que realmente importarão até para diminuir o número de indecisos (sempre tão alto) só ocorrerão pós convenções partidárias ou seja, na porta dos parcos 45 dias de campanha de fato e de direito.

Alguns analistas políticos (não formais) de nossa cidade afirmam que essa indefinição pode ter um preço alto à pagar, ou consequências inalienáveis no resultado final desse pleito, contudo, na minha leiga opinião, prefiro conjecturar que quem tiver um mínimo de senso comum e juízo, fique à vontade pra colocar as barbas de molho.

Lagarto além de um vasto celeiro de cultura, também o é "celeiro de surpresas" muitas delas definidas nos "45 minutos do segundo tempo".

As conversas de bastidores ou as discussões nos famosos "cafezinhos da política" podem não ser coerentes com a realidade, mas determinam um fato pouco considerado pelas cúpulas dos agrupamentos... a sorrateiramente falada "insatisfação" de alguns postulantes à reeleição no legislativo, pode ocasionar uma outra mudança nesse tão caótico cenário que se desenrola.

O que se apresenta como aparente normalidade, pode se transfigurar em transgressão, rebeldia, insubordinação ou até coisa pior, que conhecendo nosso "modus operandi" em época de campanha municipal, pode ser o fiel da balança para mudar completamente o quadro final dessa disputa. 

Aguardemos pois o andar da "carroça" para que as "abóboras se ajeitem" e saibamos de fato quais serão as DUPLAS a disputar o pleito de outubro próximo.

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