Foi dada a largada... A Bolsa de Valores na Política lagartense.
Um fato significativo no atual cenário político aconteceu justamente após o anúncio na convenção do PODEMOS, sobre a desistência de lançar candidatos majoritários e a sua neutralidade no próximo pleito.
Com isso, nos últimos dias e de forma escancarada (mas tudo extraoficial) vários candidatos da proporcional (leia-se Câmara de Vereadores) vêm sendo procurados por prepostos de outros agrupamentos para que se posicionem à favor de seus respectivos candidatos majoritários; até aí nada de mais, haja vista que é uma prática corriqueira dentro da nossa política, contudo isso indiretamente cria um fenômeno escandalosamente anti-republicano (a compra do postulante) e que em tese até desobriga a agremiação partidária de (como manda a legislação) distribuir o FEFC.
Mas vamos abrir outra reflexão ainda dentro do tema; quanto custa de fato uma campanha para Vereador em Lagarto?
Segundo o que já foi determinado pelo TSE o teto máximo de gastos pra Vereador em nossa cidade é de 25.555,00, contudo já ouvimos de inúmeros candidatos que para garantir uma "cadeira" na CML se gasta por baixo em torno de 300.000,00... ora, se legalmente o valor corresponde à 12 vezes menos do que se apregoa nas ruas, podemos afirmar que a maioria dos gastos nas campanhas não é contabilizado e portanto fica à margem do escrutínio da Justiça eleitoral.
Fato é que já foi dada a largada para a comercialização das candidaturas o que na prática afasta a possibilidade de termos na próxima legislatura edis qualificados pra ocupar um cargo de tamanha importância, cedendo espaço para "comerciantes" que terão compromisso apenas e tão somente aos financiadores extraoficiais que investiram para que os mesmos pudessem "comprar" suas cadeiras.
Dessa forma a degeneração da política só irá contribuir eleição após eleição para o aumento dos eleitores que sequer nas urnas vão e àqueles que indo, preferem anular ou votar em branco.
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