Entraram três mulheres! Entrarão três mulheres?


 Foto: Regionalse


A próxima legislatura contará  com três candidatas eleitas que tomarão posse como edis e em tese formarão uma  bancada feminina como há muito não se via em Lagarto; contudo a pergunta que não quer calar é: elas terão protagonismo e independência? 

Vamos analisar uma por uma e a partir daí conjecturar sobre seus respectivos mandatos.

A primeira é esposa de um ex-vereador que teve seus direitos políticos cassados por mal emprego de recursos de verbas de representação da alese para a associação comunitária que há época presidia. Claro que muito se comentou que a escolha de sua esposa como candidata era uma compensação pela sua lealdade ao agrupamento do qual fazia parte... 

A segunda tem como cônjuge um articulador político lagartense que segundo uma publicação recente em seu Instagram pessoal, fez questão de buscar para si e tão somente para si, o ônus da eleição da esposa...

A terceira desde a campanha  anterior que participou (em 2020) e nesta não foi diferente, sempre fez questão de exaltar e colocar como sua principal qualidade, ser filha de um ex-vereador e afirmar que seria a continuidade deste caso eleita.

Ora, este ano pudemos ver pela segunda vez consecutiva o povo da região   do oiteiros, pururuca e adjacências, dizer não à pretensão de uma ex-veradora em retornar à casa legislativa; da mesma forma vimos a interrupção de um mandato da única mulher  hoje na Câmara (que segundo comenta-se nos bastidores da política, sempre se elegeu por força e empenho do irmão "bebê') que nos últimos quatro anos pouco fez para fomentar políticas públicas que realmente melhorasse a qualidade de vida das mulheres e diminuísse as estatísticas que colocam Lagarto como uma das cidades com maiores índices de violência doméstica. 

Dois exemplos de vereadoras  que passaram seus mandatos fazendo assistencialismo e que nenhum projeto de lei fomentando políticas públicas para essa população mais vulnerável foi apresentado na casa legislativa. 

Com essas novas edis ocupando cadeiras no Parlamento o que podemos esperar? Serão elas de fato, direito e com independência e protagonismo irão gerir seus respectivos mandatos ou serão apenas instrumento da vontade, pedido, ordem dos homens por trás destas?

Só o tempo dirá... e acreditem, ele não apenas diz, mostra!

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