Não é a Exposição... O problema é Josivaldo! Será?
A celeuma recém ressurgida do Parque Nicolau de Almeida expõe de forma subliminar algo que merece sim ser posto à reflexão.
Recentemente a Prefeitura Municipal de Lagarto emitiu uma nota através dos veículos de imprensa aliados à atual gestão, dando conta que o paço municipal estaria de mudança para o bairro Cidade Nova, neste sentido, como perguntar não ofende, precisamos saber se é legar e moral um gestor em fim de mandato impor à nova administração essa relocação?
Ainda no sentido de que perguntar não ofende, a mudança física do acervo, materiais permanentes, móveis e demais da sede do atual paço municipal, será acompanhada pela equipe de transição de governo?
Mas por trás dessa célere mudança está também a desocupação do Parque Nicolau de Almeida pelo Centro Lagartense de Equoterapia para posterior demolição do local... Ouvindo os programas radiofônicos de nosso município tive acesso a informação de que em tempo recorde, o tão falado (na Câmara Municipal foram várias denúncias sobre a morosidade do referido) Cartório do 2° Ofício já entregou uma nova escritura do Parque Nicolau de Almeida, mesmo antes da finalização do mérito do processo.
Não obstante hoje na rádio 102,7 fm tivemos conhecimento de que um ofício EXTRA JUDICIAL foi encaminhado ao Coordenador e Eqüitador Josivaldo Alves ( também vereador) para que desocupasse o espaço em 03 dias (algo fantástico e digno de nota).
Mais que isso é saber que além da derrubada da liminar em tempo recorde, da confecção da escritura em prazo idem, a própria avaliação judicial dos 03 imóveis envolvidos na permuta (que em tese ajudará na decisão judicial quanto ao mérito) anda a passos lentos, quase parando, ou melhor, querendo cair no esquecimento em vista dos fatos mais urgentes em andamento.
Mas a pergunta subliminar que fica nos ouvidos da população e deste veículo de imprensa, é o que motiva tais ações...
Verdade seja dita, desde o início dos boatos desse "acordo" referendado por vereadores inaptos, que a pedra no sapato da gestão era o Coordenador do Centro Lagartense de Equoterapia; propostas na época (segundo o próprio edil fez questão de publicizar) foram feitas à bater de pau e todas declinadas pelo excelso Vereador e Pai Atípico, que manteve o discurso de que essa ação social que aglutina e beneficia mais de duzentas famílias, deveria permanecer num espaço público, dando uma finalidade singular à um espaço desprezado e completamente abandonado pela atual gestão, desde que assumiu.
Então no frigir dos ovos, percebe-se que o grande problema não é entregar o patrimônio público à quem quer que seja à preço de banana... O problema é perder pra Josivaldo.
Ou seja, a vaidade pessoal falando mais alto em detrimento dos interesses da população. Se um referendo fosse feito para descobrir o desejo da população de Lagarto, poderia de fato servir pra embasar quaisquer decisões judiciais, todavia as rasas justificativas do poder público à cerca de uma permuta questionada inclusive pelo Ministério Público (principalmente no tocante aos valores avaliados pela própria gestão do seu patrimônio) deixam margem à inúmeros questionamentos...
Quiçá a Justiça em suas três instâncias possam responder.
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