Afinal de contas, de onde Sérgio administrará Lagarto?
Acredito que muitos lagartenses se surpreenderam com um vídeo postado nas redes sociais da atual Prefeita, dando conta da mudança das secretarias e paço municipal, para um espaço que ainda está "sub judice", haja vista que segundo noticiado pela imprensa, haverá no mês de Janeiro próximo, uma audiência de conciliação para tratar do assunto relativo à permuta da exposição (cujo veto ao projeto que revogava esse acordo, ainda precisa ser votado pela Câmara Municipal).
Vamos analisar alguns pontos:
Até o momento, com dois processos na justiça acerca do tema, tudo que fora decidido foi através de "liminar" sem que o mérito fosse devidamente julgado.
Segundo o advogado do Centro Lagartense de Equoterapia em entrevista recente à 102.7 afirmou de forma categórica que, é prerrogativa dos Vereadores decidirem ou não sobre a revogação ou manutenção do projeto que autorizava essa permuta.
Precisamos lembrar que segundo o Vereador Josivaldo Alves, até mesmo uma avaliação judicial cogitada nos três imóveis (não esqueçamos da Garagem da PML) foi inexplicavelmente arquivada.
Diante desses pontos, preciso questionar o primordial: assistindo o vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, questiono: Afinal de contas, de onde o futuro Prefeito irá governar Lagarto?
Se, faltando quinze dias para o fim da atual gestão, é correto a atual Prefeita mobilizar funcionários e recursos públicos para realocar a administração municipal sem ao menos um diálogo de consenso com o Prefeito que tomará posse no primeiro dia de Janeiro?
Agora para os "causidicos", qual o limite legal e moral do gestor que se despede frente a decisões que impactarão a futura gestão?
O Regional SE recentemente publicou uma matéria mostrando o lamentável estado das instalações oriundas dessa permuta, lá na cidade nova... A comissão de Transição teve acesso à todo esse processo?
Inúmeras indagações que acredito só deverão serem respondidas pela justiça no decorrer do ano vindouro, até lá, Lagarto continua sendo vítima de atitudes unilaterais de uma gestão que esquece, encontra-se num processo constitucional de Transição.
Que Deus olhe por nós...
Eis o vídeo:
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