PCCV na Câmara... Vilânio afirmou "a Prefeita não mandou porque não quis"
A esvaziada sessão de encerramento dessa gestão teve acredito, fatos inusitados que precisam ser citados, até para uma ampla reflexão.
Ontem às 13hs deu entrada na Câmara Municipal o tão esperado (há seis anos aproximadamente) projeto do Plano de Cargos Carreira e Vencimentos do funcionalismo público de Lagarto (PCCV), numa clara demonstração de desrespeito à Casa Legislativa e principalmente aos Servidores Públicos Municipais.
Ora, quem acompanha essa legislatura desde o início como eu, sabe quantas vezes os servidores municipais suplicaram à atual gestão o encaminhamento desse projeto para que pudessem ter enfim seu plano de cargos e carreira discutido e aprovado. Ledo engano, veio com pedido de urgência no último dia da legislatura como um presente de grego para a nova gestão que se avizinha.
Mas, quem assistiu seja presencialmente, seja pelo YouTube (como eu) viu o Vereador Vilanio da Colônia 13, num arroubo de sinceridade, falar o que todos sabiam e não tiveram coragem de verbalizar; "a prefeita não mandou porque não quis".
Mesmo com a sanha dos edis presentes (alguns em fim de mandato) se utilizarem de discursos populistas para massificar os servidores presentes, afim de pressionar os vereadores que mesmo ausentes na sessão, possuem o entendimento de que esse "presente de grego" só têm por objetivo prejudicar o andamento da gestão que se iniciará em janeiro próximo.
Quando analisamos os discursos proferidos na tribuna, percebemos a manobra sutil de imputar a um prefeito que ainda não assumiu a cadeira, a responsabilidade do envio extemporâneo de um projeto que inclusive, deixa categorias de fora no texto enviado para votação.
Populismo e hipocrisia à parte, é digno de aplausos a postura coerente, concisa e responsável do Presidente da Câmara que, respeitando o Regimento, colocou para a leitura um projeto que sabemos não visa beneficiar o servidor, mas sobretudo prejudicar a futura gestão.
Parabéns ao Vereador Vilanio pela Coragem, Coerência e verdade.
Contudo cabe lembrar à mesa diretora que como existe um veto da administração pública municipal a um projeto da CML, nenhum outro projeto pode e deve ser votado antes de apreciação desse veto.
Antes do PCCV existe a EXPOSIÇÃO.
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